Introdução: Trata-se de um projeto de pesquisa que traz reflexões acerca da evolução do Ser Humano, no que diz respeito ao seu sentimento adquirido em experiências sucessivas, indicando como base, valores e atitudes experimentados no decorrer de sua existência, necessários para o autoconhecimento acerca do vício do orgulho. Já é possível notar que o Ser Humano está agindo de maneira inadequada, utilizando do orgulho, com base em pensamentos fixos, gerando caos nas relações pessoais e profissionais, possivelmente fruto do desenvolvimento de condutas como arrogância, presunção, resistência sistemática, insolência, suspeita, soberba e egoísmo, gerando guerra. Na religião “o orgulho pode ser considerado, ou melhor, comparado com uma semente que, ao ser plantado na mente de um ser, vem produzir as diversidades de impressões, tais como a soberba, esta que, ao germinar, gera a arrogância e a presunção.” (ARCA,2009), o que nos certifica de que “a soberba precede a ruína, e a altivez do espírito precede a queda.” (PROVÉRBIOS 16:18). Filosoficamente, “é mais difícil ferir a nossa vaidade justamente quando foi ferido o nosso orgulho.” (NIETZSCHE, 1885), tese esta consolidada por Santo Agostinho (430 A.C.), quando afirma que “O orgulho é a fonte de todas as fraquezas, porque é a fonte de todos os vícios”. Cientificamente, a palavra orgulho vem do frâncico urguli. É um sentimento de satisfação de alguém pela capacidade, realizações ou valor de si próprio ou de outrem. (FERREIRA, 1986). Objetivo: trazer reflexões nos campos religioso, filosófico e científico, acerca do autoconhecimento como ferramenta para transcender o vício orgulho. Método: Esta pesquisa foi desenvolvida por três estudantes da pós-Graduação em Ensino e Autoconhecimento, utilizando da auto-observação, bem como de leituras e discussões acerca do tema. Resultado e discussão: O Ser Humano agir com orgulho é muito pouco, pois somente conhecer o seu vício, sem a prática de exercícios específicos, tende a gerar caos, por isso a necessidade do autoconhecimento e desenvolvimento da consciência e inteligência para utilizar suas potencialidades. Refletindo acerca da possibilidade do autoconhecimento auxiliar na transcendência do Orgulho, temos o exemplo de Krishna que viveu numa época em que as pessoas estavam dispostas a fazerem guerra. Como caminho e ferramenta para a transcendência e comunhão divina, meditou sistematicamente durante 22 anos e fora acometido pela iluminação (BARRETO, 2018), sendo exemplo de sabedoria para seu povo. Conclusão: A partir desta pesquisa, percebe-se concordância a nível religioso, filosófico e científico, quanto à percepção sobre o orgulho. Os exemplos dos iluminados demonstram que, para encontrar virtudes é necessário empreender em trabalho individual específico, através do autoconhecimento como um instrumento possível para a transcendência do vício do orgulho.
Compreender a vida, a partir de si mesmo, em sua individualidade, portanto SENDO, é questão essencial para quem, como Ser Inteligente, não irá preterir, quando a necessidade exigir e a razão justificar para o equilíbrio dinâmico da Grande Obra da Criação Divina. Nela, parece-nos claro, tudo é e está em movimento! Até o que parece estático está em movimento constante e absoluto. Sim, é fato que a vida é o movimento inevitável, inegável e autossustentável, que demonstra-se existir em absolutamente todas as coisas.
Coisa esta, o movimento, para os devidos fins, se prova e se pratica como uma regra, uma norma, um código que, em ação, se mostra como uma Lei Divina, uma Lei Universal, enfim, uma Lei Natural que rege o Universo, onde NADA OCORRE, POIS TUDO É. E como tal, isto é, como Lei, repousam, também, na Consciência Humana. É ela, a Consciência, que fornece a nós, Seres Humanos, os meios de despertamento, construção e/ou desenvolvimento da nossa Potência Latente.
Neste movimento, em que NADA OCORRE, quanto mais vazio nos tornamos, mais a plenitude vem; e com ela mais aquilo que o preenche nos vem à tona, em seu movimento incomensurável. Momento que só a nossa experiência direta pode provar; que só a Consciência é capaz de constatar!
Os Iluminados, Bem-aventurados, Benfeitores, Pacificadores, enfim, os Grandes Avatares da Humanidade, através de suas condutas exemplares e de suas respectivas obras, deram/dão mostras cabais de que alcançaram o ápice do movimento absoluto em que NADA OCORRE; nem o ser, nem o vir-a-ser. Todos eles alcançaram o “ser como potência” e o “ser como ato” em um só movimento de integração.
Todos eles criaram grandes movimentos sociais revolucionários que foram responsáveis por gerar transformações significativas na humanidade. Para esses Seres Humanos, não há algo realizando algo, mas sim a ocorrência do movimento, daquilo que se pode dizer: a VERDADE, ou seja, o que é; e o que somos.
Ao se tornarem grandes exemplos que se predispuseram a despertar, construir e/ou desenvolver suas Consciências, até o seu nível mais elevado, e realizar o devido, esses Seres Iluminados, em cada tempo histórico da humanidade, impactaram e, ainda, impactam multidões com seus exemplos, ensinamentos e práticas de vida. Assim, sempre que necessário e justificável, uma Nova Ordem Mundial é, então, implantada no seio da humanidade para realizar mutações na Consciência do gênero humano; e vice-versa.
Para Aristóteles (384 a.C. - 322 a.C.), o movimento é a passagem do ser em potência para o ser em ato, ou seja, é a “transformação em ato daquilo que é potência enquanto tal”. O movimento, portanto, pressupõe o “ser” como potência, em detrimento ao “vir-a-ser” como nada. No entanto, na Metafísica é dito que o ser tem diversos sentidos e significados, dentre os quais destaca-se o “ser como potência” e o “ser como ato”, estes que se relacionam em constante movimento de ser e de vir-a-ser, em que NADA OCORRE.
Eis que somente a partir de cada Ser Humano pode surgir a novidade, a nova abordagem, o Marco para a Nova Humanidade, revelados pela Consciência. Não por acaso, surge na Bahia um novo movimento social revolucionário intitulado Consciencialismo, expressando a determinação, coragem e ousadia de Seres Humanos dotados de razão, bom senso e boa intenção, e tornando-se O MARCO DA NOVA HUMANIDADE.
Este movimento, o Consciencialismo, instituiu o Dia da Consciência Humana, que já é uma realidade no Estado da Bahia. Em alguns dos seus municípios, a exemplo de Salvador, realiza também o Simpósio Internacional sobre Consciência e Autoconhecimento, há 13 anos consecutivos. Assim, promove a difusão, a ampliação e o fortalecimento dos estudos e das pesquisas sobre os temas CONSCIÊNCIA e AUTOCONHECIMENTO, quer no campo científico, filosófico e/ou religioso, em uma perspectiva interdisciplinar, a partir da interlocução com saberes emergentes sobre os temas nas áreas de educação, saúde e meio ambiente.
Que a Consciência seja o alicerce da Nova Humanidade, e porque não dizer: O MARCO DA NOVA HUMANIDADE.
Profa. Carmem Bahia
Coordenadora Geral do Simpósio Internacional
sobre Consciência e Autoconhecimento
Compreender a vida, a partir de si mesmo, em sua individualidade, portanto SENDO, é questão essencial para quem, como Ser Inteligente, não irá preterir, quando a necessidade exigir e a razão justificar para o equilíbrio dinâmico da Grande Obra da Criação Divina. Nela, parece-nos claro, tudo é e está em movimento! Até o que parece estático está em movimento constante e absoluto. Sim, é fato que a vida é o movimento inevitável, inegável e autossustentável, que demonstra-se existir em absolutamente todas as coisas.
Coisa esta, o movimento, para os devidos fins, se prova e se pratica como uma regra, uma norma, um código que, em ação, se mostra como uma Lei Divina, uma Lei Universal, enfim, uma Lei Natural que rege o Universo, onde NADA OCORRE, POIS TUDO É. E como tal, isto é, como Lei, repousam, também, na Consciência Humana. É ela, a Consciência, que fornece a nós, Seres Humanos, os meios de despertamento, construção e/ou desenvolvimento da nossa Potência Latente.
Neste movimento, em que NADA OCORRE, quanto mais vazio nos tornamos, mais a plenitude vem; e com ela mais aquilo que o preenche nos vem à tona, em seu movimento incomensurável. Momento que só a nossa experiência direta pode provar; que só a Consciência é capaz de constatar!
Os Iluminados, Bem-aventurados, Benfeitores, Pacificadores, enfim, os Grandes Avatares da Humanidade, através de suas condutas exemplares e de suas respectivas obras, deram/dão mostras cabais de que alcançaram o ápice do movimento absoluto em que NADA OCORRE; nem o ser, nem o vir-a-ser. Todos eles alcançaram o “ser como potência” e o “ser como ato” em um só movimento de integração.
Todos eles criaram grandes movimentos sociais revolucionários que foram responsáveis por gerar transformações significativas na humanidade. Para esses Seres Humanos, não há algo realizando algo, mas sim a ocorrência do movimento, daquilo que se pode dizer: a VERDADE, ou seja, o que é; e o que somos.
Ao se tornarem grandes exemplos que se predispuseram a despertar, construir e/ou desenvolver suas Consciências, até o seu nível mais elevado, e realizar o devido, esses Seres Iluminados, em cada tempo histórico da humanidade, impactaram e, ainda, impactam multidões com seus exemplos, ensinamentos e práticas de vida. Assim, sempre que necessário e justificável, uma Nova Ordem Mundial é, então, implantada no seio da humanidade para realizar mutações na Consciência do gênero humano; e vice-versa.
Para Aristóteles (384 a.C. - 322 a.C.), o movimento é a passagem do ser em potência para o ser em ato, ou seja, é a “transformação em ato daquilo que é potência enquanto tal”. O movimento, portanto, pressupõe o “ser” como potência, em detrimento ao “vir-a-ser” como nada. No entanto, na Metafísica é dito que o ser tem diversos sentidos e significados, dentre os quais destaca-se o “ser como potência” e o “ser como ato”, estes que se relacionam em constante movimento de ser e de vir-a-ser, em que NADA OCORRE.
Eis que somente a partir de cada Ser Humano pode surgir a novidade, a nova abordagem, o Marco para a Nova Humanidade, revelados pela Consciência. Não por acaso, surge na Bahia um novo movimento social revolucionário intitulado Consciencialismo, expressando a determinação, coragem e ousadia de Seres Humanos dotados de razão, bom senso e boa intenção, e tornando-se O MARCO DA NOVA HUMANIDADE.
Este movimento, o Consciencialismo, instituiu o Dia da Consciência Humana, que já é uma realidade no Estado da Bahia. Em alguns dos seus municípios, a exemplo de Salvador, realiza também o Simpósio Internacional sobre Consciência e Autoconhecimento, há 13 anos consecutivos. Assim, promove a difusão, a ampliação e o fortalecimento dos estudos e das pesquisas sobre os temas CONSCIÊNCIA e AUTOCONHECIMENTO, quer no campo científico, filosófico e/ou religioso, em uma perspectiva interdisciplinar, a partir da interlocução com saberes emergentes sobre os temas nas áreas de educação, saúde e meio ambiente.
Que a Consciência seja o alicerce da Nova Humanidade, e porque não dizer: O MARCO DA NOVA HUMANIDADE.
Profa. Carmem Bahia
Coordenadora Geral do Simpósio Internacional sobre Consciência e Autoconhecimento
Profa. Dra. Carmem de Britto Bahia
Profa. Dra. Cristiane Santos Nascimento
Profa. Dra. Karen Michelly Moraes e Sasaki
Profa. Dra. Maribel Oliveira Barreto
Profa. Dra. Risemary Lacerda Ramos
Profa. Me. Ana Paula Amorim
Prof. Me. Jeferson Ornelas Freire
Profa. Me. Jussiara Santos Gonzaga