INFORMAR E APRENDER MANOBRA DE DESENGASGO PARA RECÉM NASCIDO: GRUPO DE GESTANTES

INFORMAR E APRENDER MANOBRA DE DESENGASGO PARA RECÉM NASCIDO: GRUPO DE GESTANTES

• Autor
• Celiane Barboza da Silva
• Co-autores
• Vitoria Kethly Farrapo da Silva , Vivia Soares Lopes , Geanne Hellen Freires de Mequita , Verônica Egline Farias
• Resumo

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  INTRODUÇÃO: A Lei nº 13.722 de 2018 trouxe uma importante mudança ao tornar obrigatório o conhecimento em primeiros socorros para profissionais da educação em estabelecimentos infantis. Essa medida visa preparar esses profissionais para lidar com situações de emergência, como o engasgo. Desse modo, crianças pequenas, especialmente lactentes, são as mais afetadas, devido à imaturidade do seu organismo, em vista disso, orientar as gestantes para realizar as manobras de desengasgo faz -se necessário, diante da incidência de engasgo nessa faixa etária. OBJETIVO: Descrever a experiência de ligantes do Curso de Enfermagem durante a participação em um grupo de gestantes, com foco no ensino da manobra de desengasgo, realizado no Centro de Saúde da Família. MÉTODOS: Este estudo é um relato de experiência descritivo, sob abordagem qualitativa, baseado na vivência realizada no dia 28 de novembro de 2024, no turno da manhã (das 8h às 8h40), em um Centro de Saúde da Família (CSF) do município de Sobral. A atividade foi conduzida pela Liga Acadêmica Núcleo de Ensino e Extensão em Assistência Pré-Hospitalar (NEEAPH), da Universidade Estadual Vale do Acaraú (UVA). O encontro foi direcionado a dez gestantes e teve como foco principal a prevenção, o manejo do engasgo e parada cardiorrespiratória (PCR). A dinâmica iniciou com uma discussão sobre o tema, como acionar o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) e os primeiros passos diante de um engasgo ou PCR. Em seguida, foram realizadas demonstrações práticas com bonecos específicos para treinamento, ensinando a manobra de desengasgo e o uso correto da Bolsa Válvula Máscara (BVM). A atividade buscou capacitar as gestantes para identificar e responder adequadamente a essas emergências. RESULTADOS: Nesse ínterim, observou-se que as usuárias do serviço trazem consigo alguns conhecimentos construídos do ambiente social sobre primeiros socorros, que contribuíram para o desenvolvimento das manobras de desengasgo, porém é necessário ampliar o conhecimento para as demais famílias, principalmente de menor instrução. Desse modo, o momento proporcionou diversos relatos das gestantes que já possuíam conhecimento sobre a manobra e afirmaram situações que utilizaram a manobra. Outro aspecto, fortalecedor, foi a presença paterna no grupo. Nesse ínterim, o ensino sobre a manobra de desengasgo mostrou-se necessária para todas as faixas etárias, pois algumas mães estavam na segunda gestação e a integração por meio da educação em saúde proporcionou o fortalecimento de vínculo e protagonismo acadêmico com o grupo de gestantes, especialmente durante a prática com o boneco, que foi fundamental para consolidar o aprendizado. CONSIDERAÇÕES FINAIS: A experiência no CSF com as gestantes permitiu uma maior compreensão da temática abordada. O momento promoveu uma troca de saberes entre as gestantes, os companheiros, os acadêmicos e os profissionais de saúde. Como limitações, o medo de agir em situações de emergência,  além disso, a rotatividade de funcionários na unidade de saúde fragilizou os vínculos com a comunidade, o que pode impactar a continuidade das ações educativas. Diante disso, sugere-se a implementação de ações de educação permanente para os profissionais da Estratégia Saúde da Família, a fim de fortalecer os vínculos.

• Palavras-chave
• Atenção Primária à Saúde, Educação em Saúde, Gestantes.
• Modalidade
• Comunicação oral
• Área Temática
• EIXO 3: ASSISTÊNCIA À SAÚDE EM SITUAÇÕES DE URGÊNCIA E EMERGÊNCIA