AUTOMEDICAÇÃO ENTRE JOVENS INSTITUCIONALIZADOS: OS RISCOS DA AUTOMEDICAÇÃO SEM ORIENTAÇÃO E ALTERNATIVAS SAUDÁVEIS

AUTOMEDICAÇÃO ENTRE JOVENS INSTITUCIONALIZADOS: OS RISCOS DA AUTOMEDICAÇÃO SEM ORIENTAÇÃO E ALTERNATIVAS SAUDÁVEIS

• Autor
• Antonia Thalita Sousa Ximenes
• Co-autores
• Emily Taine Barroso Sousa , Herivânia Araújo Aires , Maria Luana Damasceno Rodrigues , Raimundo Océlio da Silva Júnior , Rebeca Sales Viana
• Resumo

• Introdução: A automedicação é uma prática que acontece frequentemente, especialmente entre os jovens, que muitas vezes recorrem a medicamentos sem orientação profissional. Essa prática pode ser atribuída a diversos fatores, como o fácil acesso a medicamentos, a influência da mídia, a dificuldade de acesso aos serviços de saúde e experiências pessoais. Além disso, é uma prática considerada um hábito no contexto atual que pode levar a consequências negativas para a saúde, como resistência medicamentosa e efeitos adversos. Diante desse cenário, abordar a automedicação como um problema de saúde pública torna-se essencial, especialmente no que diz respeito aos adolescentes que são um dos principais a serem facilmente influenciados socialmente. Objetivo: Descrever uma extensão conduzida pela Liga Interdisciplinar de Promoção à Saúde do Adolescente (LIPSA), com o propósito de informar aos jovens em cumprimento de medidas socioeducativas sobre os riscos da automedicação e suas implicações para a saúde, por meio de uma ação educativa. Métodos: A ação de extensão foi realizada em novembro de 2024, no Centro Socioeducativo Zequinha Parente, conduzida por 4 membros da liga sobre automedicação, direcionada a 5 adolescentes institucionalizados. O momento iniciou com um questionamento sobre a utilização de medicamentos dos participantes. Em seguida, o momento foi conduzido por uma exposição dialogada com auxílio de slide acerca da temática, com informações sobre o que é a automedicação, as razões para a automedicação, a acessibilidade dessas substâncias, as implicações na saúde, como a resistência medicamentosa, algumas alternativas a automedicação como a utilização dos fitoterápicos, as plantas medicinais, como a erva cidreira e a influência da mídia na automedicação. E por fim, realizou-se uma atividade tecnológica sendo ela o jogo "Mito ou Verdade" na qual, os participantes retiravam uma afirmação de dentro da caixinha e relatavam se era verdade ou mito de acordo com o aprendizado repassado e com as próprias experiências. Resultados: Os adolescentes demonstraram interesse e participação ativa durante toda a ação, interagindo com os ligantes, ao falarem, por exemplo, que faziam uso frequente de medicamentos principalmente para dor como a dipirona e que usavam os chás das plantas medicinais para ajudar na recuperação. Ademais relataram a demora para o atendimento no posto de saúde e que constantemente consumiam propagandas de remédios divulgados pelas pessoas com maior influência nas redes sociais. Durante a atividade tecnológica do jogo, a afirmativa "Automedicação pode mascarar doenças mais graves e atrasar o diagnóstico" foi uma das que gerou erros e dúvidas entre os adolescentes. Diante disso, o tema foi discutido e esclarecido em conjunto com os jovens. Quando questionados sobre a ação de extensão, os adolescentes afirmaram ter gostado da experiência e das atividades propostas. Um dos destaques foi a interação intensificada durante a atividade tecnológica do jogo, que permitiu consolidar o aprendizado de forma lúdica. Considerações finais: A atividade extensionista cumpriu plenamente seu objetivo por promover a reflexão e a sensibilização dos adolescentes sobre os malefícios da automedicação e as alternativas naturais disponíveis. Além de conseguir a participação ativa dos jovens em todos os momentos da ação.

• Palavras-chave
• Automedicação, Adolescente Institucionalizado, Promoção da Saúde.
• Modalidade
• Comunicação oral
• Área Temática
• EIXO 1: ASSISTÊNCIA À SAÚDE DA CRIANÇA E ADOLESCENTE