Introdução: A doença oncológica isolada é um fator de risco importante para a ocorrência de tromboembolismo venoso, se o paciente seja submetido a um procedimento cirúrgico, o risco aumenta em até duas vezes para trombose venosa profunda e três vezes para tromboembolismo pulmonar, mostrando que é necessário maior cuidado e atenção para aplicação de medidas preventivas nesse perfil de paciente. Objetivos: Identificar os principais manejos farmacológicos e não farmacológicos utilizados atualmente para profilaxia do tromboembolismo venoso em pacientes oncológicos em período perioperatório, classificar os procedimentos cirúrgicos mais propensos a desencadear eventos tromboembólicos e destacar a importância do atendimento multiprofissional em pacientes oncológicos pós cirúrgicos. Metodologia: Foi realizado um estudo de revisão integrativa da literatura desenvolvida através de pesquisa bibliográfica. Resultados: Foram selecionados 9 artigos para este estudo, sendo a maioria dos artigos selecionados são de revisão. Conclusão: O agente mais utilizado como profilaxia para TEV/TEP em pacientes oncológicos após abordagem cirúrgica são as HBPM, sendo mais usual o emprego de enoxaparina 40 mg uma vez ao dia, sendo os métodos mecânicos de prevenção indicados sempre em conjunto com a profilaxia medicamentosa, sendo usados como monoterapia apenas quando há contraindicações do uso de anticoagulantes, mas esses métodos pouco são descritos nos artigos como uma abordagem multiprofissional, sendo necessário mais estudos que descrevam e detalhem bem as atribuições, principalmente da equipe de fisioterapia e enfermagem, sabendo-se que estes grupos profissionais podem fortalecer a prevenção a eventos tromboembólicos.
Comissão Organizadora
Mayra Ramos
Sabrina Pamplona
Samanta Dantas
Comissão Científica