Este estudo analisou planos de aula gerados por duas inteligências artificiais, ChatGPT e Teachy, para o ensino de funções orgânicas, com foco no acetato de trembolona e seus impactos na saúde animal e ambiental, dentro da perspectiva da Educação Animalista. A pesquisa adotou uma metodologia exploratória e descritiva, buscando comparar as abordagens pedagógicas dessas IAs em relação a critérios como clareza, organização, alinhamento com a Educação Animalista e interdisciplinaridade. Os resultados indicaram que o plano gerado pelo ChatGPT apresentou uma linguagem mais simples e objetiva, facilitando sua aplicação prática em sala de aula, mas com menor profundidade nas discussões éticas e interdisciplinares. Em contraste, o plano gerado pelo Teachy ofereceu uma análise mais profunda, abordando questões éticas relacionadas ao uso do acetato de trembolona na pecuária e integrando diferentes áreas do conhecimento, como química, saúde pública e meio ambiente. Essa abordagem se alinhou mais efetivamente aos princípios da Educação Animalista, que busca formar cidadãos éticos e conscientes em relação ao tratamento dos animais e ao impacto das atividades humanas no meio ambiente. Ambos os planos são valiosos para o ensino, dependendo do contexto em que serão aplicados. A Educação Animalista, como campo educacional que reflete sobre os direitos dos animais e os impactos das práticas humanas, deve ser cada vez mais inserida nas salas de aula, especialmente em áreas como a química, onde questões éticas e ambientais muitas vezes são negligenciadas.
Comissão Organizadora
Simpósio Internacional de Pesquisa e Ensino
Benedito Eugenio
Comissão Científica
JULIANE FREIRE DOS SANTOS