A educação hacker emerge como uma proposta inovadora dentro da pedagogia crítica, abordando as desigualdades no acesso às Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC) e a qualidade das interações online. O estudo investiga como essa abordagem pode ser implementada nas escolas, promovendo um aprendizado crítico e criativo em um ambiente digital dominado por algoritmos. A metodologia combina análise bibliográfica e documental, explorando teorias sobre educação hacker e as práticas educacionais atuais.
Os resultados revelam que a educação hacker não apenas democratiza o acesso ao conhecimento, mas também capacita os alunos a questionarem estruturas de poder e a valorizarem a diversidade. Os princípios da educação hacker, como a aprendizagem prática, a colaboração e a criatividade, são fundamentais para criar um ambiente inclusivo onde os estudantes se tornam protagonistas de seu aprendizado. Além disso, a análise das leis vigentes destaca a necessidade de políticas que apoiem essa abordagem.
A educação hacker representa uma resposta eficaz às desigualdades digitais e à manipulação das informações na sociedade contemporânea. Ao integrar esses princípios em práticas educacionais, as escolas podem se transformar em espaços de empoderamento e inovação. Essa abordagem não apenas prepara os alunos para o futuro, mas também contribui para a formação de uma sociedade mais justa e inclusiva, onde todos têm a oportunidade de participar ativamente na construção de suas realidades.
Comissão Organizadora
Simpósio Internacional de Pesquisa e Ensino
Benedito Eugenio
Comissão Científica
JULIANE FREIRE DOS SANTOS