GEOESTATÍSTICA APLICADA NA ELABORAÇÃO DA PLANTA DE VALORES GENÉRICOS DE APARTAMENTOS NA ZONA SUL DO RIO DE JANEIRO – RJ

• Autor
• Alícia Assumpção Rodrigues Pinto
• Co-autores
• Marlene Salete Uberti
• Resumo

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  O Imposto Predial e Territorial Urbana (IPTU) é um dos principais impostos e uma grande fonte de capitalização para os municípios, sendo que o valor deve ser determinado seguindo os preceitos da NBR 14.653. A desatualização da base de cálculo, má representação dos dados, ou escolha equivocada da metodologia para a confecção da Planta de Valores Genéricos (PVG), tem como consequência a cobrança inexata do imposto. Este trabalho elaborou uma PVG de apartamentos, através da Regressão Clássica e da Geoestatística, na Zona Sul da cidade do Rio de Janeiro – RJ, e comparou com a PVG em exercício de 2017 para verificar a necessidade de atualização. Foram pesquisadas amostras no mercado imobiliário de oito bairros (Botafogo, Copacabana, Gávea, Humaitá, Ipanema, Jardim Botânico, Leblon e Leme), e o modelo de regressão foi testado utilizando a NBR 14653-2 e os parâmetros da International Association of Assessing Officers (IAAO). Com o modelo de regressão foram estimados os valores unitários e gerada a superfície de valores com a Geoestatística (Krigagem Ordinária). O modelo de regressão linear foi bem sucedido para a norma brasileira, com grau III de fundamentação. Na avaliação de desempenho, após o saneamento da amostra de validação, os valores estimados pela regressão clássica e pela Geoestatística, apresentaram resultados próximos aos recomendados pelas métricas da IAAO. Como o modelo se enquadrou na NBR 14653-2, a comparação entre as PVGs foi realizada e encontrada uma discrepância alta entre os valores unitários estimados, concluindo-se que a PVG de apartamentos em exercício no município, encontra-se desatualizada.

• Palavras-chave
• Krigagem Ordinária; Avaliação em massa; International Association of Assessing Officers (IAAO).
• Modalidade
• Comunicação oral
• Área Temática
• Cadastro Territorial