Avaliação de tireotoxicose e outros transtornos tireoidianos em grupos populacionais assistidos pelo SUS: analise de uma década (2013-2023)

Avaliação de tireotoxicose e outros transtornos tireoidianos em grupos populacionais assistidos pelo SUS: analise de uma década (2013-2023)

• Autor
• Lais Ponte Pimentel
• Co-autores
• Ramon Neto Fleitas Costa , Arthur de Vasconcelos Eigenheer , Havana Maria Ribeiro Carvalho , Gracielly Mineiro de Andrade , Gustavo Linhares de Paiva Marques Rodrigues , Igor Inácio de Sousa Ferro , Lívio Napoleão Lima Melo , Maria Clara Sanches Curti Dourado
• Resumo

• INTRODUÇÃO: Tireotoxicose e outros transtornos tireoidianos, como hipotireoidismo, nódulos tireoidianos, doença de Graves e tireoidite de Hashimoto, são condições que afetam o funcionamento da glândula tireoide. O diagnóstico geralmente envolve exames laboratoriais e, às vezes, exames de imagem. O tratamento varia, incluindo medicamentos, terapia com iodo radioativo e cirurgia, dependendo do tipo e da gravidade do distúrbio, buscando normalizar a função tireoidiana e aliviar os sintomas. OBJETIVO: Objetiva-se estudar a morbimortalidade hospitalar por tireotoxicose e outros transtornos tireoidianos no Brasil entre os anos de 2013-2023. METODOLOGIA: Trata-se de um estudo epidemiológico retrospectivo, de caráter descritivo e natureza quantitativa. Foram utilizados os dados disponibilizados pelo Sistema de Informações sobre Morbidade Hospitalar do SUS (SIH/SUS) pertencentes aos casos de tireotoxicose e outros transtornos tireoidianos no Brasil entre 2013 e 2023. RESULTADOS: Entre 2013 a 2023 foram notificadas 38.897 internações por tireotoxicose e outros transtornos tireoidianos, a maioria na região Sudeste com 20.251 casos (52,1%). A maioria das internações foi de caráter eletivo (22.164 – 57%), com média de permanência de 4,6 dias constituindo um valor de R$ 18.056.201,54 em serviços hospitalares. O sexo feminino predominou (32.278- 83%), a faixa etária mais acometida foi entre 50-59 anos com o total de 7.883 casos (20,3%) e a raça parda foi dominante com 13.748 internações (35,3%). É valido ressaltar ainda que a taxa de mortalidade gira em torno de 1,2% sendo maior na região centro-oeste (2,45%) e, quanto aos óbitos, houve um registro de 468 casos sendo a maioria (186) na região Sudeste. CONCLUSÃO: Observou-se que a região Sudeste apresentou maior número de notificações e de óbitos e que a região Centro-oeste possui as maiores taxas de mortalidade. Boa parte das internações foi de caráter eletivo, porem houveram gastos exorbitantes para o sistema de saúde. A população mais acometida são mulheres, pardas com idade entre 50-59 anos. Conclui-se, portanto que ainda são necessárias medidas de prevenção secundaria na atenção primaria de saúde pública visando tratamento eficaz das condições que afetam a tireoide afim de diminuir a morbimortalidade da população.

   

   

   

• Palavras-chave
• Saúde; SUS; Níveis de Atenção; Avanço; Brasileiro.
• Modalidade
• Comunicação oral
• Área Temática
• Resumo Simples