DESEMPENHO FÍSICO ESTÁ MAIS CORRELACIONADO COM OS SINTOMAS MOTORES EM PESSOAS COM DOENÇA DE PARKINSON NA COMUNIDADE DO QUE FORÇA MUSCULAR

  • Autor
  • Ariana Oliveira Reis
  • Co-autores
  • Cynthia Cyllene de Oliveira Charone , Kassia Silva da Cunha , Niele Silva de Moraes , Victor Oliveira da Costa , Brenda Nazaré Gomes Andriolo
  • Resumo
  • Introdução: Na Doença de Parkinson a função física tem sido relacionada com os

    sintomas motores, sendo importante identificar qual medida melhor representa essa

    relação. Objetivo: Analisar a correlação entre medida de força muscular e medida de

    desempenho físico com comprometimento motor em pessoas com Doença de

    Parkinson na comunidade. Metodologia: Estudo com análise transversal e com

    amostra por conveniência de 90 participantes com Doença de Parkinson, admitidas no

    Programa Multiprofissional para Parkinson em Belém do Pará. Força muscular foi

    medida através da preensão palmar; para os testes de desempenho físico foram

    utilizados testes de levantar da cadeira de 5 repetições (LC), velocidade de marcha

    (VM) e Time Up and Go (TUG); UPDRS III foi utilizado para medir gravidade dos

    sintomas motores. Para variáveis clínicas demográficas paramétricas e não-

    paramétricas foram utilizados os Testes T de Studant e de Mann-Whitney,

    respectivamente. As correlações de Pearson e de Sperman foram utilizadas de acordo

    com a normalidade, sendo classificados como: Irrelevante 0,0–0,3; baixa 0,3–0,5;

    moderada: 0,5–0,7; alta: 0,7–0,9; muito alta: 0,9–1,0. Foram feitas análises de

    correlação do UPDRS-III com força muscular e desempenho físico. Resultados: A

    mediana de idade dos participantes foi de 69,0 (62,0; 72,7) anos, sendo 52,2% do sexo

    feminino. As correlações entre força de preensão palmar e UPDRS-III diferiram em

    participantes do sexo masculino (r= 0,07; p=0,61) e feminino (r= 0,38; p= 0,007),

    apresentando significância estatística apenas para o sexo feminino. Houve correlação

    entre UPDRS III e medidas de desempenho físico, tanto em participantes masculinos

    (LC: r= 0,39; p=0,008; VM: r= -0,51; p=0,001; TUG: r= 0,54; p=0,001) quanto em

    femininos (LC: r= 0,68; p<0,001; VM: r= -0, 51; p<0,001; TUG: r= 0,65; p<0,001).

    Conclusão: O desempenho físico foi mais correlacionado aos sintomas motores em

    pessoas com doença de Parkinson na comunidade do que a força muscular.

  • Palavras-chave
  • Desempenho físico, Doença de Parkinson, Força Muscular.
  • Modalidade
  • Pôster
  • Área Temática
  • GERONTOLOGIA
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