Objetivou-se avaliar o resíduo do biscoito para suínos em crescimento. Foi realizada análise físico-química do resíduo a fim de determinar sua composição, em seguida foi desenvolvido um ensaio de digestibilidade para determinar os coeficientes de digestibilidade da matéria seca e proteína bruta. Para isso, utilizou-se 16 suínos machos, castrados, cruzados das raças Landrace x Moura mantidos em gaiolas de metabolismo, em delineamento inteiramente casualizado com 2 tratamentos (dieta controle e dieta com substituição de 40% de resíduo de biscoito), 8 repetições e 1 animal por unidade experimental na fase de crescimento (peso médio inicial de 34,68 ± 4,14 kg). O período experimental foi composto de 14 dias, sendo os 7 primeiros destinados a adaptação dos animais à gaiola e as rações e os 7 últimos para coletas. Durante este período os animais receberam água à vontade e ração duas vezes ao dia. Foi avaliado as digestibilidades da matéria seca, da proteína bruta e proteína digestível. O resíduo de biscoito apresentou 90,47% de MS, 4,59% de PB, 14,80% de EE, 1,94% de CZ. A energia bruta do resíduo de biscoito foi de 4061 kcal/kg, enquanto a PD foi de 90,61%. Os Coeficientes de digestibilidade do resíduo de biscoito apresentaram 94,24% de CDAMS e 90,21% de CDAPB. Os resultados de composição química e digestibilidade dos nutrientes permitem concluir que o resíduo industrial de biscoito possui potencial para ser utilizado na alimentação de suínos em crescimento.
Comissão Científica
Millena Ramires
Vinicíus Araújo
José Neto Lopes
José Gildo Filho
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