Medidas corporais têm sido utilizadas para a predição in vivo de características de carcaça por se tratar de um método não invasivo, preciso e de baixo custo. O acompanhamento destas medidas pode contribuir para a formação de lotes mais homogêneos de ovinos para terminação. Objetivou-se avaliar e verificar a existência de diferenças na morfometria corporal de ovinos sem raça definida criados em diferentes propriedades rurais de Serra Talhada. Para tanto, foram realizadas mensurações de 18 características morfométricas em 69 fêmeas ovinas sem raça definida, pertencentes a três diferentes propriedades rurais de Serra Talhada. As características avaliadas foram: altura do tórax, circunferência torácica, largura do peito, comprimento e altura da cernelha, altura, comprimento e largura da garupa, largura entre ancas, comprimento e largura da cabeça, comprimento e circunferência do metatarso e do metacarpo, comprimentos da tíbia e do tarso, comprimento da orelha. Os dados obtidos foram submetidos à análise de variância e as médias comparadas pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade. Foram observadas diferenças significativas entre propriedades rurais para as médias de 14 características morfométricas. Conclui-se que estas diferenças, provavelmente, são devidas às variações de manejo empregado, a uma possível variação na base genética dos rebanhos, e à existência de distintos cruzamentos recentes.
Comissão Científica
Millena Ramires
Vinicíus Araújo
José Neto Lopes
José Gildo Filho
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