Objetivou-se avaliar os parâmetros fisiológicos de ovinos alimentados com diferentes níveis de palma forrageira. Foram utilizados 32 cordeiros, com peso corporal médio de 19,0 ± 2,5 Kg e idade média de 120 dias, distribuídos em blocos casualizados, com quatro tratamentos e oito repetições. O período experimental foi de 70 dias, divididos em: 15 dias de quarentena dos animais, 15 dias para adaptação as dietas experimentais e 40 dias para o período de terminação. Foi fornecida uma dieta controle e três dietas nas quais o milho moído foi gradativamente substituído pela palma Orelha de Elefante Mexicana. Não houve interação (P>0,05) entre os turnos (manhã e noite), assim como não foi observado efeito das dietas sobre os parâmetros fisiológicos. Porém, os movimentos ruminais apresentaram valores significativamente menores para o consumo, respectivamente: 250g, 500g e 750g/kg de palma forrageira, independente do turno. Os valores de frequência respiratória foram maiores no turno da manhã em relação ao turno da noite, o que pode ser explicado pela maior temperatura ambiental e maior umidade relativa do ar no período matutino em relação ao período da noite. A utilização da palma forrageira na dieta de ovinos não provoca prejuízos aos parâmetros fisiológicos, sendo as condições climáticas as responsáveis por aumentarem a frequência respiratória dos animais no turno matutino.
Comissão Científica
Millena Ramires
Vinicíus Araújo
José Neto Lopes
José Gildo Filho
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