Objetivou-se avaliar o escore fecal de cordeiros confinados alimentados com dietas estratégicas contendo diferentes concentrações de palma forrageira Orelha-de-Elefante Mexicana. Foram utilizados 32 cordeiros, com peso corporal médio de 19,0 ± 2,5 Kg e idade média de 120 dias, distribuídos em blocos casualizados, com quatro tratamentos e oito repetições. O período experimental foi de 70 dias, sendo 40 dias para o período de terminação. Foi fornecida uma dieta controle e três dietas nas quais o milho moído foi gradativamente substituído pela palma Orelha-de-Elefante Mexicana. Observou-se que houve diferença entre as dietas utilizadas e o escore fecal dos cordeiros alimentados com palma forrageira Orelha-de-Elefante Mexicana (P < 0,05). A frequência, de acordo com a ocorrência de médias do escore fecal dos animais que receberam dietas de 0g/kg a 250g/kg de palma, obteve média de 28,12 para fezes duras, 0,0 para fezes moles ou líquidas e 19,75 para fezes duras, 0,25 para fezes moles ou líquidas, respectivamente. Os animais com inclusão de 500g/kg a 750g/kg de palma na dieta apresentaram frequência média de 23,12 para fezes duras, 3,62 para fezes moles ou líquidas e 2,50 para fezes duras, 16,50 para fezes moles ou líquidas, respectivamente. Verificou-se que, dietas com inclusão de 500g/kg a 750g/kg de palma forrageira Orelha-de-Elefante (OEM) provocam diarreias não patológicas e, consequentemente, um menor desempenho dos animais.
Comissão Científica
Millena Ramires
Vinicíus Araújo
José Neto Lopes
José Gildo Filho
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