Introdução: O diagnóstico precoce e preciso da endometriose tem sido um desafio contínuo no campo da saúde feminina. A evolução das tecnologias de imagem, como a ultrassonografia transvaginal e a ressonância magnética, proporcionou avanços importantes nesse processo, tornando os métodos de diagnóstico mais acessíveis e menos invasivos. Essas ferramentas têm auxiliado os profissionais de saúde na detecção precoce de lesões endometrióticas e no planejamento de tratamentos mais eficazes. Além disso, o desenvolvimento de novas técnicas e o uso de contrastes especializados têm ampliado as possibilidades de visualização, melhorando. Objetivo: O objetivo deste estudo é analisar os avanços tecnológicos nas técnicas de imagem no rastreamento e diagnóstico da endometriose. Metodologia: A presente revisão de literatura teve como objetivo analisar os avanços tecnológicos em imagem no rastreamento da endometriose. Foram realizadas buscas nas bases de dados LILACS, PUBMED, LATINDEX e SCIELO, utilizando os descritores “endometriose”, “tecnologias de imagem” e “rastreamento da endometriose”. Foram incluídos artigos completos, gratuitos, publicados entre 2020 e 2024, em inglês, espanhol ou português. A estratégia PICO foi: P mulheres com suspeita de endometriose, I avanços tecnológicos em imagem no rastreamento, C mulheres sem suspeita de endometriose, O impacto na precisão diagnóstica e no tratamento precoce. Foram selecionados estudos que abordaram novas tecnologias de imagem, como ultrassonografia aprimorada, ressonância magnética de alta resolução e outras inovações, para a detecção de lesões endometrióticas e mapeamento da doença. Artigos que não tratavam diretamente desses avanços tecnológicos foram excluídos. Ao final, 12 artigos foram selecionados para análise detalhada. Resultados: Os avanços nas tecnologias de imagem têm contribuído de maneira significativa para a melhoria do diagnóstico da endometriose, tornando-o mais preciso e menos invasivo. A ultrassonografia transvaginal, por exemplo, continua sendo a principal ferramenta para o rastreamento devido ao seu custo acessível e à facilidade de uso. Recentemente, novas técnicas, como a ultrassonografia "guiada por sensibilidade", têm melhorado a detecção de lesões endometrióticas, permitindo avaliar com mais precisão a profundidade da infiltração nas estruturas uterinas e pélvicas. Outra inovação importante é o uso de contraste salino durante o exame de ultrassom, que facilita a visualização de áreas difíceis de acessar, como o cólon sigmoide, e aumenta a precisão do diagnóstico. Além disso, a ressonância magnética tem se destacado como uma ferramenta complementar, especialmente para o mapeamento de lesões mais sutis e a avaliação da extensão da doença. Com o aprimoramento das imagens de alta resolução e o uso de contrastes especializados, é possível obter informações detalhadas que auxiliam no planejamento do tratamento. Esses avanços tecnológicos não só tornam o diagnóstico mais rápido, mas também reduzem a necessidade de intervenções invasivas, trazendo grandes benefícios para as pacientes que lidam com a endometriose. Considerações finais: Os avanços nas tecnologias de imagem têm sido fundamentais para a evolução no diagnóstico da endometriose. Com a utilização de métodos como a ultrassonografia transvaginal aprimorada e a ressonância magnética de alta resolução, é possível identificar lesões com maior precisão, permitindo um tratamento mais eficaz e adequado. A combinação dessas tecnologias com o uso de contrastes especializados tem promovido uma detecção mais precoce da doença, reduzindo a necessidade de intervenções invasivas e proporcionando melhores resultados para as pacientes.
Anais do PRIMEIRO CONGRESSO BRASILEIRO MULTIPROFISSIONAL DE SAÚDE MENTAL E SUAS TERAPÊUTICAS Terap
Registrado no ISBN 978-65-982433-1-9
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