Introdução: A hipertensão arterial é uma condição prevalente que afeta uma grande parcela da população mundial, sendo um importante fator de risco para doenças cardiovasculares. Vários estudos têm investigado estratégias de manejo para controlar essa condição, e uma das abordagens mais eficazes envolve a prática regular de atividades físicas. O exercício físico tem sido identificado como um fator crucial na redução dos níveis de pressão arterial, podendo, inclusive, substituir ou complementar tratamentos farmacológicos. Embora existam diferentes tipos de exercícios, o foco recai principalmente sobre atividades aeróbicas, como caminhadas e corridas, que têm demonstrado benefícios significativos para indivíduos com hipertensão. Objetivo: O objetivo deste estudo é analisar os efeitos do exercício aeróbico na redução da pressão arterial em indivíduos hipertensos, destacando as evidências sobre a eficácia dessa prática no controle da hipertensão e as possíveis melhorias associadas a outros fatores de risco cardiovascular. Metodologia:A presente revisão de literatura teve como objetivo analisar as terapias farmacológicas utilizadas no tratamento da hipertensão arterial em indivíduos idosos, com foco nas intervenções disponíveis entre 2020 e 2024. As buscas foram realizadas nas bases de dados LILACS, PUBMED, LATINDEX e SCIELO, utilizando os descritores "hipertensão arterial", "tratamento farmacológico" e "idosos". Foram incluídos artigos completos, gratuitos, publicados em inglês, espanhol ou português, que abordassem tratamentos farmacológicos para hipertensão arterial em idosos. A estratégia PICO foi: P – indivíduos idosos com hipertensão arterial, I – tratamentos farmacológicos para hipertensão arterial, C – indivíduos sem tratamento farmacológico, O – impacto na redução da pressão arterial e na melhoria da qualidade de vida. Foram selecionados estudos que investigaram a eficácia, segurança e efeitos a longo prazo dos medicamentos no manejo da hipertensão em idosos. Artigos que não abordavam diretamente as terapias farmacológicas ou que se concentravam em abordagens não farmacológicas foram excluídos. Ao final, 15 artigos foram selecionados para análise detalhada, destacando as evidências científicas sobre os medicamentos mais eficazes no controle da hipertensão arterial em idosos e discutindo as estratégias terapêuticas combinadas com outras intervenções, como mudanças no estilo de vida, para otimizar os resultados clínicos. Resultados: Estudos sobre a prática de exercício físico mostram que a atividade física tem um impacto positivo na redução da pressão arterial, especialmente em pessoas hipertensas. A caminhada, por exemplo, tem sido amplamente estudada e demonstrou resultados significativos, reduzindo tanto a pressão arterial sistólica quanto a diastólica em pessoas de diferentes faixas etárias e com diferentes condições de saúde. Além disso, a prática regular de exercício aeróbico em intensidade moderada, realizada com frequência semanal, tem mostrado ser eficaz na redução da pressão arterial em mulheres de meia-idade, assim como em idosos hipertensos. Embora nem todos os estudos apresentem resultados consistentes, com alguns não encontrando alterações significativas, a tendência geral é que o exercício físico, especialmente o aeróbico, promove uma melhora nos níveis de pressão arterial. Além disso, o exercício físico pode ser uma estratégia importante para prevenir doenças associadas à hipertensão, como doenças cardiovasculares e aterosclerose, além de contribuir para a modificação de hábitos sedentários e melhorar a saúde geral dos indivíduos. Em suma, a prática regular de atividades físicas moderadas é uma importante ferramenta no manejo e controle da hipertensão, com benefícios adicionais para a saúde cardiovascular e a qualidade de vida. Considerações finais: A prática regular de exercício aeróbico mostra-se uma estratégia eficaz no controle da pressão arterial em pessoas com hipertensão, com estudos demonstrando redução significativa nos níveis de pressão sistólica e diastólica. A adoção de programas de exercícios de intensidade moderada, como caminhadas, pode ser uma alternativa viável e acessível para o manejo da hipertensão, com benefícios adicionais na prevenção de doenças cardiovasculares. Portanto, incorporar a atividade física no tratamento e na prevenção da hipertensão é uma abordagem recomendada para melhorar a saúde cardiovascular e o bem-estar geral.
Anais do PRIMEIRO CONGRESSO BRASILEIRO MULTIPROFISSIONAL DE SAÚDE MENTAL E SUAS TERAPÊUTICAS Terap
Registrado no ISBN 978-65-982433-1-9
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