Insuficiência renal aguda: principais causas e condutas iniciais

Insuficiência renal aguda: principais causas e condutas iniciais

• Autor
• Diogo Rodrigues Batista
• Co-autores
• Walter de Almeida Junior, Vinícius da Silva, Yuri Cesar Dua, Gaspar Gomes Santana , Guilherme Douglas Pereira de Souza, Gabriel Vinicius Moura Pacifico Monteiro Júlio César Bezerra Cordeiro , Júlio César Bezerra Cordeiro
• Resumo

• Introdução: A insuficiência renal é a condição em que os rins não desempenham suas funções básicas, podendo ser classificada como aguda ou crônica. A insuficiência renal aguda (IRA) é uma condição relativamente comum, especialmente em ambientes hospitalares, como unidades de terapia intensiva (UTIs). Entre os principais fatores de risco, destacam-se populações vulneráveis, como idosos, pacientes com doenças crônicas, indivíduos submetidos a cirurgias de grande porte e aqueles com infecções graves ou sepse. Objetivos: Descrever as principais causas e condutas iniciais da insuficiência renal aguda. Metodologia: Foi realizada uma busca criteriosa na literatura científica, consultando as bases de dados BVS, PubMed e SciELO, utilizando descritores específicos. Foram selecionados artigos publicados até o ano de 2025 que abordam a insuficiência renal aguda. Resultados: De acordo com a Sociedade Brasileira de Nefrologia, as principais causas da insuficiência renal aguda incluem sepse, choque circulatório, desidratação, queimaduras extensas, uso excessivo de diuréticos, obstrução renal, insuficiência cardíaca grave e glomerulonefrite aguda. Estudos indicam que as condutas iniciais devem ser sistemáticas, priorizando a identificação da causa, a estabilização do paciente e a prevenção de complicações. A avaliação inicial deve incluir anamnese detalhada, exame físico e exames laboratoriais para classificar a IRA como pré-renal, renal ou pós-renal. O manejo clínico envolve hidratação adequada em casos de IRA pré-renal, correção de distúrbios eletrolíticos (especialmente hipercalemia), suspensão de fármacos nefrotóxicos e monitorização rigorosa da função renal e do estado clínico do paciente. Nos casos graves ou refratários, deve-se considerar a consulta com um nefrologista e a possibilidade de diálise. Conclusão: Com base no estudo realizado, conclui-se que a insuficiência renal aguda é uma comorbidade frequente em pacientes vulneráveis, sendo essencial o conhecimento de suas principais causas para reduzir sua incidência, especialmente em ambiente hospitalar. Além disso, a compreensão das condutas básicas frente à IRA é fundamental para a promoção do bem-estar da população.

• Palavras-chave
• Doença Renal, Condutas, Manejo
• Área Temática
• Resumo Simples, Ciências da Saúde, área geral

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