Introdução: Entre os desafios que assolam a saúde pública, destaca-se a insuficiência cardíaca congestiva (ICC), cuja elevada complexidade e morbimortalidade comprometem a capacidade do coração em suprir as demandas metabólicas do organismo. Não obstante as disparidades regionais no acesso a tratamentos especializados, verifica-se que, nos últimos anos, o diagnóstico e o manejo da ICC têm evoluído sobremaneira com o advento de novas tecnologias. Objetivo: O presente estudo tem por finalidade analisar a abordagem regional no tratamento da ICC, enfatizando estratégias de manejo que se adaptem às condições locais e integrem inovações tecnológicas e métodos preventivos, de modo a promover melhores desfechos clínicos e a otimização dos recursos disponíveis. Metodologia: Realizou-se uma revisão integrativa da literatura por meio de buscas nas bases PubMed, SciELO e LILACS, utilizando os descritores “insuficiência cardíaca congestiva”, “tratamento regional” e “inovações tecnológicas”. Foram incluídos estudos publicados entre 2018 e 2023, em inglês, português e espanhol, que abordassem modelos de atendimento adaptados às especificidades regionais. Resultados e Discussão: Constata-se que a adaptação dos tratamentos às condições regionais é decisiva para o êxito no manejo da ICC. Em regiões dotadas de infraestrutura robusta, há a implementação de terapias avançadas, como o uso de dispositivos de assistência ventricular e transplantes cardíacos; entretanto, em áreas com recursos limitados, o enfoque recai sobre o manejo clínico racional, aliado à promoção de campanhas educativas e à capacitação das equipes de saúde. Ademais, os avanços tecnológicos – por meio de métodos diagnósticos modernos, como ecocardiografia, ressonância magnética e tomografia computadorizada – têm permitido a detecção precoce da ICC, enquanto novas terapias, como os inibidores de SGLT2, e o monitoramento remoto via telemedicina aprimoram a precisão diagnóstica e o acompanhamento dos pacientes. Contudo, desafios relacionados aos elevados custos e à necessidade de validação ampla persistem, impondo barreiras à disseminação universal dessas inovações. Conclusão: Conclui-se que o manejo eficaz da ICC demanda a adoção de abordagens regionais que, combinando estratégias de prevenção, educação em saúde e fortalecimento da Atenção Primária, possibilitem a personalização dos tratamentos às condições locais, promovendo melhores desfechos clínicos e uma utilização mais eficiente dos recursos de saúde.
Anais do PRIMEIRO CONGRESSO BRASILEIRO MULTIPROFISSIONAL DE SAÚDE MENTAL E SUAS TERAPÊUTICAS Terap
Registrado no ISBN 978-65-982433-1-9
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