Uso de biomarcadores na predição de eventos cardiovasculares em hipertensos

Uso de biomarcadores na predição de eventos cardiovasculares em hipertensos

• Autor
• Abiana Santos da Cruz
• Co-autores
• Patrícia Fausto, Pedro Alexandre Barreto Coelho, Larissa Bispo Mamede, Daniel Gomes de Sousa, Ellen Nolasco Almeida , Ana Luísa Chaves Rocha, Haroldo Euvaldo Brito Leda Neto, Marcelo Henrique de Castro Rego, Maria Fernanda Sales Campos
• Resumo

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  Introdução: Dentre os desafios da cardiologia moderna, destaca-se, de forma notória, o elevado risco de eventos cardiovasculares em pacientes hipertensos, fato que impõe a necessidade de ferramentas preditivas mais precisas. Em razão da complexidade dos mecanismos patológicos subjacentes à hipertensão, o uso de biomarcadores emergiu como uma estratégia promissora para a predição de desfechos cardiovasculares, contribuindo para a identificação precoce dos indivíduos em risco e para a implementação de intervenções terapêuticas mais eficazes. Objetivo: O presente estudo tem por finalidade analisar o papel dos biomarcadores na predição de eventos cardiovasculares em hipertensos, enfatizando a capacidade desses indicadores de refinar a estratificação de risco. Metodologia: Optou-se pela realização de uma revisão integrativa da literatura, mediante buscas sistemáticas nas bases de dados PubMed, SciELO e LILACS, utilizando os descritores “biomarcadores”, “eventos cardiovasculares” e “hipertensão”. Foram incluídos artigos publicados entre 2018 e 2023, em inglês, português e espanhol, que abordassem a utilização de biomarcadores para a estratificação de risco em pacientes hipertensos. Resultados e Discussão: Verificou-se que diversos biomarcadores – dentre os quais se destacam a proteína C reativa de alta sensibilidade, peptídeos natriuréticos e marcadores inflamatórios – demonstram relevância na predição de eventos cardiovasculares em pacientes hipertensos. Tais marcadores, ao serem integrados aos modelos de risco tradicionais, aprimoram a capacidade preditiva e permitem a identificação de indivíduos com risco elevado de complicações, possibilitando intervenções mais precoces e direcionadas. Ademais, constata-se que, em contextos onde o acesso a tecnologias de ponta é limitado, a utilização racional desses biomarcadores pode representar uma alternativa viável para a otimização do manejo clínico. Contudo, ressalta-se que desafios como a padronização dos métodos de dosagem e a necessidade de estudos de validação em larga escala ainda persistem. Conclusão: Em síntese, o uso de biomarcadores na predição de eventos cardiovasculares em hipertensos configura-se como uma estratégia inovadora e de alto potencial, que, ao complementar as abordagens tradicionais de avaliação de risco, permite uma estratificação mais acurada e a implementação de intervenções personalizadas. Assim, reforça-se a importância de avançar em pesquisas que visem a padronização e a validação desses indicadores.

   

• Palavras-chave
• Biomarcadores, Risco, Hipertenso
• Área Temática
• Resumo Simples, Ciências da Saúde, área geral

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