INTRODUÇÃO: As doenças cardiovasculares (DCVs) são a principal causa de morbidade e mortalidade no mundo, sendo influencias por diversos fatores. Incluindo o estresse especifico. Esse estado prolongado desencadeia respostas fisiológicas adversas, como a ativação do eixo hipotálamo-hipófise-adrenal (HPA), inflamação sistêmica e disfunção endotelial, favorecendo a hipertensão e a aterosclerose. Além disso, o estresse está associado a hábitos nocivos, como tabagismo e má alimentação, intensificando o risco cardiovascular, uma vez que indivíduos expostos altos níveis de estresse apresentam maior incidência de infarto e acidente vascular cerebral. Assim, compreender essa relação é essencial para desenvolver estratégias preventivas. OBJETIVO: Investigar a influencia do estresse crônico no desenvolvimento de doenças cardiovasculares, considerando mecanismos fisiológicos e fatores psicossociais. METODOLOGIA: Realizou-se uma revisão bibliográfica nas bases PuBMed, Scielo e MedLine, utilizando os descritores “Estressores”, “Saúde Psicossocial” e “Doenças Cardíacas”. Foram incluídos estudos publicados nos últimos cinco anos. O estudo buscou avaliar padrões e lacunas na literatura, bem como compreender a relação entre os estresses psicológicos e doenças cardiovasculares. RESULTADOS E DISCUSSÃO: Os resultados confirmam que o estresse psicológico é um fator de risco significativo para doenças cardiovasculares (DVSs), sendo potencializado não apenas por condições ocupacionais desfavoráveis, mas também por desigualdades socioeconômicas e características individuais. Profissionais da saúde enfrentam desafios complexos. Como jornadas exaustivas e falta de apoio institucional, o que torna as práticas existentes pouco eficazes. Além disso, há falta de adesão às regulamentações de carga horaria e subutilização de programas de gerenciamento de estresse intensificam essa vulnerabilidade. Fatores externos, como condições socioeconômicas e ambientais, mas também têm grande impacto no estresse e nas DCVs. Estudos revelam que viver em áreas de alta pobreza ou sem acesso a espaços verdes, não apenas aumenta a ativação do sistema nervoso, mas também contribui para a desregulação fisiológica, favorecendo o desenvolvimento de doenças cardiovasculares. CONCLUSÃO: O estresse crônico, como fator de risco para doenças cardiovasculares, interfere em diversos mecanismos fisiológicos e psicossociais, aumentando as consequências de complicações cardiovasculares. Assim, é crucial adotar estratégias preventivas para reduzir seus impactos e melhorar a qualidade de vida da população.
Anais do PRIMEIRO CONGRESSO BRASILEIRO MULTIPROFISSIONAL DE SAÚDE MENTAL E SUAS TERAPÊUTICAS Terap
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