O PANORAMA DE PROCEDIMENTOS CIRÚRGICOS EM POLITRAUMATIZADOS: 2011 A 2022

  • Autor
  • Hamilton Roberto Moreira de Oliveira Carriço
  • Co-autores
  • Isabela Nishimura Megiani , Raquel Vieira Mota , Mariana Sausen Basso , Ketlen Sena Rezende , Rebeca Ellen Souza Santana , Marian Felisberto Bitencourt , Gustavo Oliveira Alves
  • Resumo
  •  

    Introdução: O tratamento cirúrgico em politraumatizados tem como definição as múltiplas cirurgias realizadas em pacientes que sofreram traumas e lesões em vários órgãos, necessitando de uma sequência de procedimentos médicos, de acordo com a gravidade das lesões e o risco à vida. A principal causa de pacientes politraumatizados é devido a acidentes de trânsito principalmente em adultos jovens do sexo masculino, sendo o trauma cranioencefálico o mais frequente. Este estudo se faz necessário para atualizar dados epidemiológicos acerca deste procedimento, dado que o período analisado pode mostrar a influência das transições epidemiológicas neste achado. Objetivos: O presente estudo objetiva analisar a frequência de procedimentos cirúrgicos em pacientes politraumatizados nos últimos 12 anos no Brasil. Metodologia: Estudo epidemiológico realizado mediante coleta de dados no Sistema de Informações Hospitalares do SUS (SIH/SUS), vinculado ao Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS) no ano de 2023. Foram analisadas as frequências de cirurgias em pacientes politraumatizados no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS),  no período de 2011 a 2022 nas regiões brasileiras. Os dados coletados foram tabulados em Microsoft Excel. Resultados: No período analisado ocorreram um total de 736.460 cirurgias em pacientes politraumatizados, e segue a seguinte distribuição por anos: 2021 - 11%, 2020 - 10,4%, 2022 - 10,1%, 2019 - 9,5%, 2018 - 9,5%, 2017 - 8,9%, 2016 - 8,8%, 2015 - 8%, 2014 - 7,8%, 2013 - 7,5%, 2012 - 6,8% e 2011 - 0,7%. A distribuição por regiões procede da seguinte forma: Sudeste - 36%, Nordeste - 25%, Sul - 21%, Centro-Oeste - 10% e Norte - 5%. Conclusão: Observou-se uma distribuição variável ao longo desses anos, com uma diferença notável de 10,3% no número de cirurgias em 2021, se comparado com o ano de 2011, e uma distribuição desigual por regiões, com a região Sudeste apresentando a maior proporção de cirurgias em pacientes politraumatizados. Esses dados evidenciam a importância da análise contínua e do planejamento de recursos para o tratamento cirúrgico de politraumatizados no sistema de saúde brasileiro, especialmente em relação às diferenças regionais. Além disso, ressaltam a necessidade de políticas de prevenção de acidentes de trânsito, considerando a alta frequência de trauma cranioencefálico, como parte do cuidado integral a esses pacientes.

  • Palavras-chave
  • Politraumatizados, Cirurgias, Epidemiológico.
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