Na contemporaneidade, é notório o aumento da discussão acerca das internações nas unidades de terapia intensiva (UTIs), principalmente após a pandemia de covid-19 em 2020, diante disso, também vem sendo discutido as infecções que são adquiridas durante essa internação na terapia intensiva, haja visto que além de ser um ambiente de alto risco, nesse período o sistema imune está comprometido e juntamente com procedimentos altamente invasivos, ocorre a entrada de patógenos. Objetivo: Nesse sentido, esse estudo busca revisar a literatura da última década de maneira narrativa sobre as infecções adquiridas durante a internação de pacientes na UTI. Metodologia: os autores buscaram artigos com leitura completa gratuita nas bases de dados PUBMED e SCIELO, foi necessário um corte temporal dos últimos 10 anos, para que fosse possível obter o panorama mais recente da situação. Resultados e discussão: durante a internação no leito de UTI, uma série de fatores irão preditar qual tipo de infecção está mais correlacionada. O principal responsável por pneumonias adquiridas por ventilação( Walaszek M, 2016) foi a ventilação mecânica com duração de mais de 20 dias, já em um paciente vítima de covid 19, a coinfecção fúngica e bacteriana está relacionada principalmente a alta mortalidade(Bardi T,2021). Porém as infecções associadas aos cuidados de saúde (IRAs) continuam sendo a principal causa de mortalidade nos pacientes em geral, está relacionada sobretudo com o estado imunológico do paciente e idade avançada, perante o exposto, o profissional responsável deve ter habilidade de manusear de modo correto a administração de antibióticos que estão ao seu dispor, pois como consequência da má administração, temos; aumento das taxas de infecções por Clostridium difficile e outras infecções nosocomiais, tempo de permanência hospitalar mais longo, aumento de custos e durações prolongadas de tratamento(Pickens CI), ademais foi visto que pacientes em suspeita de sepse na uti devido uma infecção adquirida nesse ambiente, deve ter o uso de antibiótico suspendido até que haja a confirmação da infecção por meio de dados laboratoriais, e microbiológicos(Hranjec T, 2013). Conclusão: Portanto, são nítidas as possíveis patogenias adquiridas devido o tempo de internação na UTI e que seu tratamento deve ser realizado de modo correto apenas depois de sua confirmação, diante disso é necessário o investimento em novos estudos para o avanço de técnicas que atualmente causam elevado grau de lesão ao paciente além de novas medidas preventivas para que não haja depressão hiperaguda do sistema imunológico.
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