Introdução: Os princípios do Sistema Único de Saúde são fundamentais para a sua construção, ademais a estratificação do mesmo é necessária para melhor atender à população. O presente artigo compreende os desafios da atenção de média complexidade e as influências dos outros níveis de atenção no seu atendimento rápido e resolutivo. Objetivo: Investigar as causas e consequências da superlotação das UPAs 24h no Brasil. Metodologia: Trata-se de uma revisão integrativa da literatura transversal, de abordagem quantitativa, feita através das bases de dados eletrônicas Lilacs, SciELO, PubMed/Medline, com publicações dos últimos 9 anos. Resultados: Foi possível analisar que as principais causas da superlotação nas Unidades de Pronto Atendimento ocorrem devido a: atendimentos não relacionados a urgência e emergência (35% dos casos); falta de conhecimento dos usuários (29%); falta de articulação dos níveis hierárquicos (24%); atuação como "porta aberta" (12%). Muitas UPAs estão suprindo o papel das Unidades básicas de saúde. Conclusão: Portanto o mau funcionamento das Unidades de Pronto Atendimento e o descontentamento do usuário se devem pela má informação sobre à real função das unidades. Assim, a superlotação das unidades gira entorno dos atendimentos não relacionados à urgência e emergência, da falta de articulação entre os níveis de atenção e do desconhecimento da população sobre o funcionamento.
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