DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO DE EMERGÊNCIAS HIPERTENSIVAS EM ADULTOS: REVISÃO DE LITERATURA

  • Autor
  • Raimunda Geisa Bandeira Freitas
  • Co-autores
  • Carolina Maria Matos Rodrigues Eulálio , Renata Alencar Nogueira , Yure Kayan da Rocha Ribeiro , Wenyo Thalyson de Jesus da Silva , Nycóli Lottermann Vieira , Brenda Guimarães Sipaúba Abreu , Lara Judith Vieira de Melo Castro , Kleber Andrade Eulalio , Sara Reis Neiva Eulalio , Ronaldo César Lages Castelo Branco Filho , Gustavo Araújo dos Santos , Antônio Luiz dos Santos Filho , Daniel Mendes Lopes , Márcia Fernanda Correia Jardim Paz
  • Resumo
  • INTRODUÇÃO: A crise hipertensiva, caracterizada pelo aumento súbito da pressão arterial e o risco iminente de lesões irreversíveis em órgãos vitais, requer atendimento imediato e a investigação da causa subjacente. Apesar da importância crítica do manejo eficaz, muitos pacientes mantêm um controle inadequado da pressão arterial, perpetuando a relevância contínua da hipertensão arterial como um fator de risco primário para doenças cardiovasculares e cerebrovasculares. Este artigo se propõe a explorar e abordar as emergências hipertensivas, com ênfase no diagnóstico preciso e estratégias de tratamento eficazes. MÉTODOS: Os dados para este estudo foram obtidos por meio de uma revisão de literatura narrativa. Essa revisão abrangeu a análise da documentação indireta de artigos já publicados sobre o tema de estudo, realizada na base de dados MEDLINE, utilizando termos de busca específicos como "crise hipertensiva", "emergência hipertensiva", "diagnóstico" e "tratamento". A busca abrangeu o período de 2019 a janeiro de 2024, incluindo estudos em inglês que abordavam o diagnóstico e tratamento da emergência hipertensiva. Artigos relacionados à urgência hipertensiva e pseudocrise hipertensiva foram excluídos. RESULTADOS E DISCUSSÕES: A emergência hipertensiva demanda uma intervenção imediata, não apenas para controlar a pressão arterial elevada, mas também para investigar e abordar a causa subjacente. É imperativo reconhecer que a crise hipertensiva não é apenas uma elevação transitória da pressão arterial, mas sim uma condição potencialmente danosa, capaz de comprometer a integridade de órgãos vitais como o cérebro, o coração, os rins e os vasos sanguíneos. A cefaleia é a manifestação clínica mais frequente associada à crise hipertensiva, sendo o sintoma mais comum sendo que essa está intimamente ligada aos níveis elevados de pressão arterial devido a uma ruptura no mecanismo autorregulador do cérebro, resultando em vasodilatação e aumento do fluxo sanguíneo cerebral. CONCLUSÃO: A cefaleia é o sintoma clínico mais comum da crise hipertensiva. As crises hipertensivas estão inextricavelmente ligadas a muitas causas. Estratégias que visem proporcionar uma abordagem mais precisa e personalizada para o controle da pressão arterial em pacientes que recebem terapia trombolítica e trombólise são fundamentais.

     

  • Palavras-chave
  • Emergência hipertensiva, Diagnóstico, Tratamento, Crise hipertensiva.
  • Área Temática
  • Capítulo de Livro, Ciências da Saúde área geral
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