INTRODUÇÃO: A nutrição enteral é uma terapia utilizada para indivíduos com comprometimento na deglutição, realizado por sondas, em fases agudas e crônicas, onde o paciente não consegue atingir pelo menos 70% de suas necessidades nutricionais diárias por via oral. As sondas de nutrição enteral são dispositivos feitos de plástico, poliuretano ou silicone, que possuem indicações de uso para administração de medicamentos, água ou dieta, porém, seu uso implica em riscos para o paciente, o que traz a importância de manuseio adequado que deverá ser realizado pelo enfermeiro e nutricionista. OBJETIVO: Descrever os principais riscos apresentados pelo uso de nutrição enteral. METODOLOGIA: Trata-se, de um estudo de revisão narrativa, utilizou-se para a coleta de dados as seguintes bases: BVS, Lilacs e PubMed. Foram incluídos artigos publicados que perpassaram nos anos de 2016 a 2021, em idiomas português e inglês. Estudos como editoriais, anais de eventos e os que não respondiam ao objeto do estudo, não foram utilizados. RESULTADOS E DISCUSSÃO: Com base estudos utilizados foram identificados duas principais categorias de risco a saber, eventos mecânicos e as outras classificações que consistem em complicações respiratórias, esofágicas e faríngeas, além de perfurações intestinais e cerebrais e ausência de manejo adequado da nutrição. CONSIDERAÇÕES FINAIS: A segurança do paciente em uso de dieta enteral depende do processo, vigilância e avaliação contínua, demandando competências específicas para que o cuidado nutricional ocorra livre de incidentes e de eventos adversos que podem estar relacionados, diante disso observa-se que a atuação interprofissional é uma estratégia viável deve ser utilizada como meta para garantir uma melhor assistência ao paciente. Com isso um olhar crítico reflexivo dos profissionais de enfermagem e nutrição se faz necessário para a minimização dos riscos frente a nutrição enteral.
Realização: Coordenação de Pesquisa da Faculdade Uninta Itapipoca
Apoio: Direção da Faculdade Uninta Itapipoca
Comissão Organizadora:
Prof. Dra. Maria Sinara Farias