Introdução: O grau de complexidade que o cuidado em saúde atingiu não deixa mais espaço para uma gestão de saúde não profissionalizada. No cenário hospitalar onde a exposição de pacientes a diversos riscos assistenciais é recorrente, a segurança é fundamental, sendo um dos principais fatores que ajuda na manutenção do mesmo durante o tempo hospitalizado. Para isto, é de extrema importância a aplicação de medidas de segurança na prestação de cuidados por parte dos profissionais de saúde, visto sua influência no tratamento por meio da diminuição a um nível aceitável de riscos desnecessários ao qual os pacientes são submetidos. Objetivo: Destacar as boas práticas de segurança seguidas por parte dos profissionais da saúde no ambiente hospitalar, visando a conservação da integridade do paciente. Metodologia: Para obtenção de resultados foi realizada uma revisão bibliográfica, a princípio, no Documento de Referência para o Programa Nacional de Segurança do Paciente (PNSP), além de artigos científicos na base de dados da Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), no período de abril de 2022, selecionando as publicações relacionadas ao tema publicados nos últimos 5 anos, no idioma português e que estivessem disponíveis na íntegra. Foram excluídos todos os artigos repetidos e que não correspondiam ao objetivo da pesquisa, sendo, portanto, aplicados 2 na composição desta. Resultados: Em 1º de abril de 2013 foi criada a portaria Nº 529 que institui o Programa Nacional de Segurança do Paciente (PNSP). Este, tem como objetivo contribuir para a qualificação do cuidado em saúde, reduzindo, a um mínimo aceitável, o risco de dano desnecessário associado ao serviço prestado em todos os estabelecimentos de saúde do território nacional, inserindo uma cultura de segurança que possui um conjunto de valores, percepções e atitudes individuais e de equipe determinadas pelo compromisso, pela competência e pelo estilo no que se refere a seguridade do paciente. Tais atitudes como trabalho em equipe, boa comunicação, manejo de risco, competência conceitual, competência funcional, inteligência emocional, tomada de decisão e gestão e planejamento centrado na segurança, devem ser colocados em prática durante todo o tempo de hospitalização. Além disso, foi criado o Programa Pacientes para Segurança dos Pacientes a fim de estimular o envolvimento do paciente, da família e da comunidade na tomada de decisão sobre questões de saúde, no planejamento, monitoramento e avaliação da assistência. Essa prática associa-se à redução em 50% da probabilidade de ocorrer um evento adverso e para isso, as estratégias mais utilizadas convergem ainda à comunicação efetiva, o desenvolvimento da autonomia para o autocuidado, a disponibilidade de materiais educativos sobre a doença do paciente e identificação dos riscos assistenciais. Considerações Finais: Diante disso, destaca-se a importância da cultura de segurança no ambiente hospitalar frente aos riscos já conhecidos na assistência ao paciente, além de confirmar que a prática do cuidado sem o princípio de cuidar pode tornar-se apenas ações protocoladas, sem a real intenção de devolver a saúde para quem necessita, é importante preservar essas práticas visando que o paciente é muito mais que sua doença e merecedor da qualidade de vida.
Realização: Coordenação de Pesquisa da Faculdade Uninta Itapipoca
Apoio: Direção da Faculdade Uninta Itapipoca
Comissão Organizadora:
Prof. Dra. Maria Sinara Farias