Introdução: As práticas fitoterápicas e a utilização de plantas medicinais estão presentes e fazem parte da cultura do país há muito tempo, a utilização de plantas medicinais com finalidades terapêuticas complementares ao tratamento de algumas doenças proporcionam benefícios significativos a saúde, no entanto a depender de alguns aspectos, o fitoterápico pode representar risco potencial a saúde e levar o indivíduo a óbito. Na atualidade, tem se observado um aumento tanto na prescrição e orientação, por parte de profissionais de saúde, como no consumo de plantas medicinais, sejam por incentivo das influências de mídias sociais ou para fins estéticos, como o emagrecimento. A segurança e a eficácia na utilização de fitoterápico dependem da identificação correta da planta, conhecimento de qual parte deve ser usado, modo de preparo, forma de uso e dose apropriada, que agregam saberes do uso popular consolidado e evidências reveladas por estudos científicos, tornando necessário identificar o papel do nutricionista na utilização de plantas medicinais com a finalidade profilática, curativa e/ou paliativa. Objetivo: Disseminar conhecimentos específicos acerca do uso correto de plantas medicinais. Método: Trata-se de uma revisão bibliográfica onde foram observadas, analisadas e coletadas informações de publicações acerca dos benefícios e malefícios do uso de plantas medicinas. O banco de dados utilizado foram as plataformas Scientific Electronic Library Online (Scielo Brasil), Pubmed, Bvs e Lilacs utilizando-se livros e artigos publicados no período de 2016 a 2021. Foram selecionados 14 artigos em português com o descritor “Plantas Mediciais”, porém, usado somente 04 artigos que contemplassem esta temática associada ao Nutricionista. Resultado: A partir do contexto apresentado que o uso de plantas medicinais manifesta tanto benefícios como malefícios para a saúde a depender da sua aplicabilidade no campo da prática do Nutricionista. Havendo uma predominância do uso desses fitoterápicos com finalidades anteriormente já citadas em especial para fins estéticos na população do gênero feminino, onde os fitoterápicos são bastante utilizados para auxiliar na perda de peso corporal, compulsões alimentares (Doces), Diabetes Mellitus, Hipertensão e Obesidade e seu uso controlado pode não trazer risco a saúde do paciente. Conclusão: Há uma nítida necessidade de criar corpos de estudos sobre a temática afim de obter informações científicas sobre o uso correto de plantas medicinais seja ela por profissionais Nutricionistas com especialização de acordo com a resolução CFN N° 680/2021 ou por práticas milenares da população. Portanto, a utilização inadequada dos fitoterápicos, pode gerar uma série de efeitos colaterais para a saúde dos pacientes, porém, seu só pode ser feito sob prescrição de um especialista em fitoterápicos. Desta forma, plantas medicinais vem ao encontro das proposições da Organização Mundial da Saúde (OMS), que incentiva a valorização das terapias tradicionais, reconhecidas como recursos terapêuticos úteis, podendo atender a algumas demandas de saúde da população, além de contribuir para o sistema local de saúde dos usuários do sistema público de saúde.
Realização: Coordenação de Pesquisa da Faculdade Uninta Itapipoca
Apoio: Direção da Faculdade Uninta Itapipoca
Comissão Organizadora:
Prof. Dra. Maria Sinara Farias