CHOQUE SÉPTICO: INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM

  • Autor
  • Maria Ivaneide Teixeira dos Santos
  • Co-autores
  • Walter Alves Cordeiro Neto , Lara Luisa Mota Oliveira , Bárbara Samira De Sousa Soares , Francisco Eduardo Tabosa da Silva
  • Resumo
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    Introdução: O choque séptico é uma condição clínica decorrente da sepse, desencadeada por uma anormalidade na circulação sanguínea e no metabolismo celular. O profissional de enfermagem é um dos principais responsáveis pelo paciente séptico, por ser o encarregado a prestar uma assistência individualizada e de qualidade ao paciente. Objetivo: identificar conforme a literatura as intervenções de enfermagem perante o choque séptico. Método: Trata-se de um estudo de revisão da narrativa, utilizando-se como base de dados LILACS, BDENF, MEDLINE, tendo como descritores: Choque séptico, enfermagem, intervenções de enfermagem, sepse. Optou-se pelos artigos em português publicados nos últimos cinco anos. Os critérios de exclusão, artigos duplicados, editorias e estudos que não correspondiam com a temática estudada. Resultados: As intervenções de enfermagem frente a sepse devem ser iniciadas nas primeiras seis horas, reduzindo os riscos de morte do paciente, voltadas para os cuidados do uso de antimicrobianos, suporte ventilatório, drogas vasoativas, sedativos e corticoides. Intervenções: manter cabeceira elevada a 45° e repouso no leito; checar sinais vitais; monitorar padrão ventilatória; verificar glicemia capilar; avaliar nível de consciência; monitorar débito urinário; leitura diária dos parâmetros laboratoriais; avaliar necessidade de cateterismo enteral; manter dieta zero nas primeiras 6 horas críticas. Após a coleta para cultura, iniciar a antibioticoterapia prescrita e preparar o material para uma possível monitorização hemodinâmica invasiva. Com a existência de pacientes com a síndrome da resposta inflamatória sistêmica (SRIS), podendo ser de origem séptica ou não, o mesmo se encaixa no quadro de hipermetabólicos, cujo maior objetivo é fornecer ao paciente substratos caloricopróteicos. Conclusão: Diante do exposto, fica evidente a necessidade de ações continuas de treinamento e capacitação da equipe de enfermagem, devendo não apenas reconhecer os sinais e sintomas do choque séptico, mas apresentar liderança e conhecimento teórico-práticos, por ser o responsável por proporcionar o cuidado, o conforto e a reabilitação dos pacientes, melhorando assim a assistência prestada.

  • Palavras-chave
  • Choque Séptico, Enfermagem, Sepse, Assistência de Enfermagem.
  • Modalidade
  • Comunicação oral
  • Área Temática
  • Ciência, Tecnologia e Inovação em Pesquisa
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