Introdução: A Parada Cardiorrespiratória (PCR) é a interrupção da respiração e circulação, caracterizada por apneia, ausência de pulso e perda da consciência. No Brasil estima-se que ocorram mais de 200.000 PCRs por ano. Estudos apontam que a cada minuto de permanência em PCR, as chances de sobrevida diminuem em 10%. Objetivo: Identificar conforme a literatura a assistência de enfermagem frente a parada cardiorrespiratória. Método: Trata-se de um estudo de revisão da narrativa, utilizando-se como base de dados LILACS, BDENF, MEDLINE, tendo como descritores: Parada Cardiorrespiratória, Enfermagem, Reanimação Cardiopulmonar, e Assistência de Enfermagem. Optou-se pelos artigos em português publicados nos últimos cinco anos. Os critérios de exclusão, artigos duplicados, editorias e estudos que não correspondiam com a temática estudada. Resultados: Assistência de Enfermagem na PCR é dividida em etapas: 1- Reconhecimento imediato da PCR; 2- Realização das manobras de Ressuscitação Cardiopulmonar (RCP); 3- Rápida desfibrilação; 4- Aplicar as técnicas de Suporte Avançado de Vida (SAV), sabendo disso o enfermeiro possui um papel prioritário na assistência ao paciente em PCR, realizando as manobras de ressuscitação, providenciando recursos materiais, além de dar suporte e treinamento continuado a equipe. As manobras de RCP devem ser realizadas a partir do momento que a vítima não apresentar pulso (máximo 10 segundos), com o objetivo de manter a circulação cerebral e cardíaca. Os estudos relatam a dificuldade que os profissionais possuem no posicionamento adequado das mãos durante a RCP, visto que a qualidade da reanimação se relaciona a sobrevida do paciente. A literatura relata ainda, que a qualidade da RCP está relacionado com o posicionamento adequado das mãos, a profundidade e a rapidez. Após identificar a PCR é recomendável a aplicação de ventilação a cada seis segundos por meio da bolsa-válvula-máscara, equivalente a dez ventilações por minuto, além da utilização de fármacos como a Adrenalina. Conclusão: Diante do exposto fica evidente a necessidade de ações continuas de treinamento e capacitação da equipe de enfermagem, devendo não apenas reconhecer os sinais da PCR, mas apresentar liderança e conhecimento teórico-práticos, com o propósito de melhorar a assistência ao paciente.
Realização: Coordenação de Pesquisa da Faculdade Uninta Itapipoca
Apoio: Direção da Faculdade Uninta Itapipoca
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Prof. Dra. Maria Sinara Farias