Introdução: A gestação é um processo fisiológico e natural, provocando alterações no corpo feminino, sem intercorrências em sua grande maioria, embora em caso distintos, possam ameaçar a vida da mãe e concepto, configurando-se em situações de urgência e emergência obstétrica. A enfermagem atua minimizando os ricos e complicações, apresentando intervenções adequadas e imediatas perante estas condições. Objetivo: Identificar, conforme a literatura, as práticas de enfermagem diante as urgências e emergência obstétricas. Método: Trata-se de um estudo do tipo revisão narrativa, utilizando-se como base de dados a Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), tendo como descritores: Urgência, Emergência, Enfermagem, Obstetrícia. Optou-se pelos artigos em português publicados nos últimos cinco anos. Os critérios de exclusão, artigos duplicados, editorias e estudos que não correspondiam com a temática estudada. Resultados: A assistência de enfermagem diante situações de urgência e emergência obstétrica incluem: realização da triagem, monitorização materna e fetal, ausculta dos batimentos cardíacos fetais, frequência de contrações, administração de medicamentos, controle de equipamentos e apoio emocional, informando a gestante sobre todos os procedimentos e alertando a possível parto de emergência. Em casos de hemorragia indica-se reposição de volume, oxigenioterapia, monitorização clínica da mãe e do feto. Sendo assim as práticas do enfermeiro são voltadas para diferentes situações, onde muitas mulheres entram nos serviços hospitalares com complicações como: gravidez de risco; trabalho de parto prematuro; abortamento; ansiedade; edema agudo de pulmão; síndrome de HELLP; acidente vascular encefálico; insuficiência renal; pré-eclâmpsia, eclampsia e coma materno; déficit de volume de líquido amniótico; hemorragia cerebral materna; sofrimento fetal e morte materna. Dentre as principais urgência e emergência obstétricas destacam-se a pré-eclâmpsia e eclampsia. A pré-eclâmpsia ocorre após a 20ª semana de gestação, decorrente do aumento da pressão arterial e presença de proteinúria, alguns sinais podem ser observados como: presença de edema; ganho ponderal acentuado; náuseas e/ou vômitos; dor em região epigástrica que irradia para membros superiores; cefaleia e alterações visuais; taquipneia e ansiedade. Eclampsia é a complicação da pré-eclâmpsia, com início de convulsões, podendo durar até 48h pós-parto. Conclusão: Dado o exposto a assistência de enfermagem diante a situações de urgência e emergência obstétrica traz benefícios e resultados positivos frente essas intercorrências, sendo importante o desenvolvimento de intervenções voltadas a prevenção e identificação dessas complicações.
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Prof. Dra. Maria Sinara Farias
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