Introdução: As cardiopatias congênitas (CC) constituem um conjunto de anormalidades estruturais e funcionais do sistema cardiovascular, devido a uma alteração no processo embrionário, que pode surgir nas primeiras 8 semanas de gestação, quando se forma o coração do bebê, causando insuficiência circulatória e respiratória, o que pode comprometer a qualidade de vida do paciente. De acordo com a OMS (Organização Mundial de Saúde), estima-se cerca de 130 milhões de crianças apresentam algum tipo de CC. No Brasil de acordo com o Ministério da Saúde, cerca de 29 mil casos novos de CC por ano, sendo a maior causa de mortalidade no período neonatal e primeiros anos de vida, com a alta relevância epidemiológica, necessita de um tratamento intensivo com abordagem multiprofissional para atuar na prevenção dos fatores de risco e controle da doença cardiovascular com finalidade de estabelecer o princípio do cuidado, além de conter e controlar as possíveis repercussões durante o crescimento e desenvolvimento desta criança. Objetivo: Descrever a atuação da equipe multidisciplinar para assistência a crianças cardiopatas. Método: Trata-se de uma revisão integrativa sobre a atuação da equipe multidisciplinar em pacientes pediátricos com cardiopatias congênitas, onde a pesquisa de artigos foi feita em uma busca online na base de dados: Sistema de Análise e Recuperação de Literatura Médica (MEDLINE) via PubMed, Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), no período de março de 2022, selecionando as publicações relacionadas ao tema publicados entre 2010 e 2021 nos idiomas português e inglês. Foram excluídos os artigos repetidos e que não estavam disponíveis na íntegra, sendo, portanto, aplicados 3 na composição desta pesquisa. Resultados: A partir de profissionais saúde capacitados e da atuação das equipes multidisciplinar, pode-se perceber sinais e sintomas sugestivos de CC e promover uma assistência qualificada, além de detectar de forma precoce. A equipe analisa e trabalha na prevenção das complicações pós-cirúrgicas pretendendo restaurar a funcionalidade, tendo um caráter importante na reabilitação do paciente de forma global, possibilitando a melhora do quadro álgico, a ansiedade, o edema, a funcionalidade do paciente e nas complicações pós-operatórias, além de atuar de forma voltada a promover uma qualidade de vida a esses pacientes. A partir disto, considerando os recursos materiais, é possível iniciar o tratamento no serviço de origem ou encaminhar, inclusive sob recurso de tratamento fora do domicílio (TFD), preconizado pelo Ministério da Saúde. Conclusão: O acompanhamento e atuação de uma equipe multidisciplinar vem desde um diagnóstico precoce, até a reabilitação no pós-cirúrgicos destes pacientes, por isso o Ministério da Saúde informa que o SUS possui profissionais qualificados para identificar os sinais e sintomas das cardiopatias, diagnosticá-las e prover o acompanhamento apropriado, e de acordo com a necessidade desta criança, garantindo a segurança e a redução de sofrimento da criança e dos pais, a prática colaborativa entre os vários profissionais de saúde com diferentes experiências profissionais promove uma assistência da mais alta qualidade o que torna de fato algo essencial.
Realização: Coordenação de Pesquisa da Faculdade Uninta Itapipoca
Apoio: Direção da Faculdade Uninta Itapipoca
Comissão Organizadora:
Prof. Dra. Maria Sinara Farias
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