Introdução: A alimentação tem sua grade importância não só na questão
nutricional, mas na identidade de um povo, com isso, pode-se encontrar em
cada região suas individualidades em relação a sua gastronomia que foi se
transformando ao longo dos tempos até os dias atuais, e por meio da divisão
que se tem o Brasil, que são cinco, temos a região nordeste, onde vamos ter
um foco maior sobre a culinária e suas peculiaridades, mesmo com tantas
cidades dessa região sendo tão semelhantes, podemos notar suas diferenças
gastronômicas dentro do mesmo estado. A gastronomia pernambucana tem suas raízes nas culturas europeia, africana e indígenas, e teve suas mudanças
para melhor adaptação na região, como em ingredientes que são fáceis de se
encontrar na região. Descarta-se no Pernambuco a chamada “doçaria
pernambucana”, que eram doces desenvolvidos durante períodos colonial,
imperial onde temos hoje os doces: bolo de rolo, nego bom e cartola, além de
outras iguarias salgadas da região, como o beiju e feijoada brasileira. Objetivo:
Descrever a importância da culinária pernambucana na alimentação da
população brasileira. Método:Foi realizada uma revisão bibliográfica através de
monografias,dissertações, teses e artigos científicos na base de dados Scielo,
PubMed, Medline e Lilacs, com a finalidade de identificar estudos publicados
entre os anos de 2008 a 2021. Na pesquisa foi utilizado o termo “culinária
pernambucana”. Inicialmente foi selecionado 11 artigos com base no tema, e
ao final selecionamos apenas 03 para a construção do resumo.Resultados: A
cozinha pernambucana é única, sendo uma das mais criativas, por conta das
suas cores, aromas e sabores. E se distada o doce nessa região, a
gastronomia pernambucana tem referências tanto europeia quanto indígenas.
Onde temos uma riqueza em pratos da região, onde pode se encontrar: bolo de
rolo, cartola, cozidos com carnes de carneiro/bode, peixadas, e pratos com
carne de sol, pamonha doce, buchada e sarapatel. A gastronomia
pernambucana é valorizada com o uso de técnicas culinárias da alta
gastronomia levada à frente por um conjunto de novos chefes que atuam
principalmente em Recife, onde a comida passa a ser um símbolo de distinção,
reintroduzindo a heterogeneidade no processo de constituição de identidade.
Conclusão: A culinária pernambucana se aproxima da cultura do local, através
de uma ótica privilegiada, ou seja, a ótica dos sabores, dos temperos, dos
saberes territorialmente localizados. Uma ótica que, na verdade, se mistura a
todos os outros sentidos para tentar descobrir e conhecer essa gastronomia
outra, por vezes, tão diferente daquela partilhada e vivenciada pelo povo
pernambucano. Desta forma, contribuem para fazer da cozinha pernambucana,
uma característica tão peculiar e marcante, ficando claro a importância da
realização de mais pesquisas de caráter científico no campo da gastronomia
para que se conheça melhor a cultura.
Realização: Coordenação de Pesquisa da Faculdade Uninta Itapipoca
Apoio: Direção da Faculdade Uninta Itapipoca
Comissão Organizadora:
Prof. Dra. Maria Sinara Farias