TRANSTORNO DE PERSONALIDADE ANTISSOCIAL: UMA PERSPECTIVA TEÓRICA
Francisco de Sousa Vasconcelos
Discente do Curso de Psicologia do Centro Universitário UNINTA.
Itapipoca – Ceará. E-mail: vasconcelossousag@gmail.com
Jocélia Medeiros Ximenes
Docente Universitária do Curso de Psicologia do Centro Universitário UNINTA.
Itapipoca – Ceará. E-mail: jocelia.medeiros@uninta.edu.br
Introdução: A motivação para este estudo surgiu no contato com literaturas e referências renomadas durante as atividades de monitoria da disciplina de Psicopatologia Geral, bem como vídeos de internet e leituras adicionais de livros acadêmicos. O termo Psicopatia ou Transtorno de Personalidade Antissocial induz os leigos a pensarem nos assassinos em séries, o fato é que nem todos esses indivíduos são assassinos. Mas, não podemos amenizar os efeitos moral e civilmente negativos que elas têm perante a sociedade. Objetivo: Discutir, à luz de alguns teóricos, os conceitos de Psicopatia e Transtorno de Personalidade Antissocial. Método: Trata-se de uma revisão bibliográfica acerca da temática Psicopatia e Transtorno de Personalidade Antissocial. Quanto a sua natureza, é uma pesquisa qualitativa, já com relação aos seus objetivos trata-se de uma pesquisa descritiva. Se utilizou como materiais de apoio os livros e a bibliografia apresentada na ementa da disciplina de Psicopatologia Geral. Resultados: Os resultados apontam inicialmente para uma discussão em torno do termo, pois não há consenso na literatura, incluindo as suas causas, sendo lhes atribuídas fatores biológicos, genéticos e sociais. Desse modo, alguns estudiosos preferem usar a palavra psicopatia, outros usam a palavra sociopatia e tem aqueles que usam o termo transtorno da personalidade antissocial. A psicopatia descrita pelo DSM-5, também chamada de Transtorno da Personalidade Antissocial, compõe um dos quatro transtornos do grupo B para classificação neste grupo. Dentre as características deste diagnóstico, o manual diz o seguinte: “Um padrão difuso de desconsideração e violação dos direitos das outras pessoas que ocorre desde os 15 anos de idade”. Acredita-se, ainda uma denominação trazida por Hare que afirma que psicopatia pode ser sinônimo de estupradores, ladrões, trapaceiros, golpistas, espancadores dentre outros. Diante destes apontamentos é corriqueiro presenciar nas redes sociais, na internet e no cotidiano vários relatos de pessoas que foram vítimas desses indivíduos, referindo-se aos prejuízos causados sem nenhum arrependimento ou remorso, e embora tais psicopatas sejam bastante ofensivos são muitas vezes bem inseridos socialmente, exercendo inclusive, cargos de destaque. Conclusão: Conclui-se que é relevante abordar este tema pois o comportamento antissocial é uma preocupação crescente na área da Psicologia, pois a presença dessas pessoas nos mais diversos seguimentos da sociedade, inseridas e tratadas como pessoas inofensivas e até muito bem aceitas, incita a necessidade de integrar técnicas para compor uma avaliação psicológica, assim como intervenções psicoterápicas eficazes.
Descritores: Psicopatologia Geral; Psicopatia; Transtorno de Personalidade Antissocial; Avaliação Psicológica.
Referências
AMERICAN PSYCHIATRIC ASSOCIATION. (2014). Manual diagnóstico e estatístico dos transtornos mentais: DSM-5. (5° ed.; M.I.C. Nascimento, trad.). Porto alegre, RS: artmed.
HARE, Robert D. Sem consciência: o mundo perturbador dos psicopatas que vivem entre nós. 1. ed. São Paulo: Artmed, 2013.
SILVA. A. B. B. Mentes Perigosas: O psicopata mora ao lado. Disponível em: http://ww1.lelivros.net/. Acessado em: 02 de fevereiro de 2022.
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