INTRODUÇÃO: A violência sexual é definida como qualquer ato sexual não desejado, com atitudes de repressão, ameças ou força física, podendo ser realizado por qualquer pessoa idependentemente de qualquer relação existente. A violência sexual inclui pessoas de todas as idades, sexos, grupos sociais, etnias. O enfermeiro é o principal profissional que atua no acolhimento a vítimas de violência sexual, pois ele vai tratar de aspectos físicos e psicológicos. OBJETIVO: Identificar na literatura o papel do enfermeiro frente a vitimas de abuso sexual. METODOLOGIA: Trata-se de um estudo de revisão narrativa da literatura, sobre Enfermagem disponível na íntegra. Foram incluídos artigos publicados que perpassaram nos anos de 2017 a 2022 em idioma português. Quanto aos critérios de exclusão: editoriais, anais de eventos e os que não respondiam ao objeto do estudo. A busca foi feita na base de dados scholar google, utilizando as seguintes palavras chaves: "abuso sexual” , “enfermagem” e ‘’atuação enfermeiro’’. Foram selecionados três artigos para desenvolver a revisão. RESULTADOS: O enfermeiro tem um papel estratégico frente ao atendimento a vítimas de abuso sexual, por meio da oferta integral de escuta ativa, cuidados para reduzir suas consequências e prevenir a reincidência. É importante a realização de protocolos a assistência a vítima que possam promover segurança e cuidado a paciente violada. Pois essa violação pode acarretar inumeras consequências para a mulher, como medo, treauma, síndrome do trauma de estupro. O processo de enfermagem tem como a principal conduta a ser seguida, uma conduta de enfermagem ética e humanizada, onde haverá o acolhimento a vítima, irá ser feito exames físicos e anamnese minuciosamente, atendendo suas necessidades físicas e psicológicas. A proposta a ser traçada é individualizada, cada caso é um caso, pois cada mulher tem sua particularidade, o profissional precisa estar disponível e atento para conduzir, direcionar e acolher. A Assistência de Enfermagem no contexto de violência sexual, está diretamente ligado, ao diagnóstico de enfermagem como um todo, desde o exame físico, a realização de exames e coleta de dados preservando a imagem da paciente. Planejar e implementar intervenções sobre esse tipo de situação voltado a terapêutica medicamentosa, orientações e inclusão da assistência multidisciplinar, como encaminhamento a profissionais como psicólogo e se necessário psiquiatra. CONCLUSÃO: Portanto, nota-se uma fragilidade tanto nas políticas que deveriam assegurar essas mulheres, quanto a capacitação de enfermeiros frente tal situação. É importante que o profissional enfermeiro compreenda o contexto do abuso sexual para que possam habituar-se ao atendimento a essa população.
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Comissão Organizadora:
Prof. Dra. Maria Sinara Farias
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