INTRODUÇÃO: Triagem neonatal biológica, mais conhecida como “teste do pezinho”, é o conjunto de ações preventivas com o objetivo de diagnosticar de forma precoce, alterações metabólicas, genéticas, enzimáticas e endocrinológicas. Com a necessidade de uma rede de organização que permita o diagnóstico, identificação da patologia e tratamento precoce, foi criado o Programa Nacional de Triagem Neonatal por meio da portaria GM/MS nº 822, de 6 de junho de 2001, embasado na cobertura dos exames em nascidos-vivos realizado no Sistema Único de Saúde. Dessa forma, torna-se importante a orientação para realização dos exames, com o rastreio das doenças identificadas mediante as manifestações clínicas precoces. OBJETIVO: Analisar, com base na literatura, a importância da realização da triagem neonatal como fator de prevenção para agravos em saúde. METODOLOGIA: Trata-se, de um estudo de revisão narrativa da literatura, de livre acesso; disponíveis na íntegra, por meio das bases de dados, Biblioteca Virtual em Saúde, Scientific Eletronic Library Online, Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde e PubMed. Foram incluídos artigos publicados que perpassaram nos últimos 05 anos em idioma português. Quanto aos critérios de exclusão: editoriais, anais de eventos e os que não respondiam ao objeto do estudo. RESULTADO E DISCUSSÃO: A triagem neonatal biológica possui uma versão básica de rastreio das doenças congênitas, sendo de obrigatoriedade no país, possível de identificar 6 tipos de doenças, tais como: fenilcetonúria, hipotireoidismo congênito, fibrose cística, anemia falciforme, hiperplasia adrenal congênita e deficiência de biotinidase. O exame é realizado por meio da coleta de uma amostra sanguínea, extraída na região plantar do pé do bebê, por um profissional devidamente treinado. Na qual, recomenda-se que a coleta da primeira amostra esteja entre o 3º e 5º dia de vida, devido às propriedades específicas das doenças triadas. Ainda assim, há a possibilidade dos familiares responsáveis não aceitarem a realização do exame, em que torna-se necessário o registro em documento, para respaldo profissional. CONCLUSÃO: Percebe-se, com base na literatura, que a não realização da triagem neonatal biológica, constitui um fator de risco para o desenvolvimento de doenças genéticas, à medida que as orientações são ofertadas aos responsáveis e entende-se a essência do exame, torna-se possível identificar as alterações precoces e as formas tratáveis para a melhor qualidade de vida do recém-nascido.
Realização: Coordenação de Pesquisa da Faculdade Uninta Itapipoca
Apoio: Direção da Faculdade Uninta Itapipoca
Comissão Organizadora:
Prof. Dra. Maria Sinara Farias