Introdução: A saturação é o oxigênio existente na corrente sanguínea no corpo humano. A hipóxia é a deficiência de oxigênio, ocasionado por diversos fatores, inclusive durante os procedimentos cirúrgicos que necessitam de indução medicamentosa para anestesia. Na indução anestésica, quando o fármaco é aplicado, ocorre a perda rápida da consciência podendo ocasionar eventos adversos como a depressão respiratória, que se define como um quadro clínico dos pulmões que se dá pela diminuição da respiração. Objetivo: Identificar por meio da literatura meios para a prevenção de hipóxia em ambiente cirúrgico. Materiais e métodos: O estudo trata-se de uma revisão narrativa. A busca foi feita na base de dados Lilacs e Web Of Science, utilizando as seguintes palavras chaves: “hipóxia” e “anestésico”. Foram selecionados dois artigos para o desenvolver essa revisão. Resultados: Durante o ato anestésico o paciente corre o risco de adquirir perda sensorial e afetar o sistema respiratório e promover o relaxamento corporal e supressão fisiológica. A hipóxia no intra e pós-operatório dá-se pelo controle insuficiente da ventilação das vias aéreas devido a efeitos residuais dos anestésicos, induzindo a depressão do sistema nervoso e, como efeito dominó, a diminuição da funcionalidade do sistema respiratório. Idosos e pacientes com comorbidades têm maiores chances de apresentar hipóxia. A anestesia geral pode determinar numerosos efeitos no sistema respiratório e contribuir para o aparecimento de complicações pulmonares no transoperatório e pós-operatório. Após a indução do anestésico, ocorre a diminuição da capacidade funcional dos pulmões causando alterações significantes dos movimentos no diafragma, que tem uma função importante ao respirar. Embora a anestesia seja um procedimento bastante seguro, riscos de hipóxia pode acontecer em qualquer cirurgia em ligação com condições médicas do paciente. Portanto, é importante qualificação profissional, implementação de intervenções clínicas no suporte de oxigênio para manter um bom padrão ventilatório antes, durante e após o procedimento cirúrgico. Conclusão: Mediante ao contexto, é importante que medidas de prevenção sejam complementadas e que se deve existir uma política de educação permanente para que sejam realizados treinamentos repentinos de rotina, a fim de estabelecer melhores condições clínicas ao paciente.
Realização: Coordenação de Pesquisa da Faculdade Uninta Itapipoca
Apoio: Direção da Faculdade Uninta Itapipoca
Comissão Organizadora:
Prof. Dra. Maria Sinara Farias