O DITO E O NÃO DIZÍVEL PARA ADOLESCENTES NO INÍCIO DA VIDA SEXUAL

  • Autor
  • Maria Alice Feijó Teixeira
  • Co-autores
  • Felipe Júlio Leite Farias , Alexandre Ícaro da Silva Barroso , Wislley Pires Correia , Cassiane de Araújo Silva , Francisco Mayron Morais
  • Resumo
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    Introdução: As infecções sexualmente transmissíveis têm se tornado um tema cada vez mais comum, isso se deve ao quantitativo de possibilidades de infecção e de casos confirmados. Um dos fatores associados é a sexarca precoce, com prevalência no sexo masculino e feitas de forma desprotegida, o que torna a temática de educação sexual importante. Devemos levar em consideração também que existem inúmeros fatores que podem levar a essa iniciação sexual precoce, como violência sexual, coerção sexual, além de situações de exploração. A uma necessidade de criação de políticas públicas para o trabalho de conscientização da educação sexual é algo notório e a falta de conhecimento do público mais jovem sobre o assunto têm influenciado de forma negativa no aumento de número de casos de IST’s. Objetivo: Identificar, conforme a literatura, as características de adolescentes sobre saúde sexual. Metodologia: Trata-se de um estudo de revisão da narrativa, utilizando-se como base de dados LILACS, BDENF, MEDLINE, tendo como descritores: Saúde Sexual, Infecções Sexuais, Enfermagem. Optou-se pelos artigos em português publicados nos últimos cinco anos. Os critérios de exclusão, artigos duplicados, editorias e estudos que não correspondiam com a temática estudada. Resultados: Dos atores envolvidos, a maioria é de são sexo masculino, que a prevalência de sexarca é igual para meninos e meninas. A secarca com idade menor ou igual á 14 anos. Em relação ao conhecimento, a maior proporção de adolescentes acreditava que os contraceptivos orais previnia contra infecções sexuais e que era desnecessário o uso preservativo em todas as relações sexuais. O sexo feminino apresenta maior conhecimento em relação à oferta de métodos contraceptivos, e sobre a importância do uso do método de barreira para a prevenção de infeções. A ênfase na prevenção da gravidez com uso de anticoncepcionais, em detrimento do uso de preservativos devido à não aceitação do parceiro, ou a despreocupação em ser infectado pelo fato de encontrar-se em um relacionamento estável, representam situações de maior vulnerabilidade, que expressam a desigualdade de gênero entre homens e mulheres. A maior preocupação com a gravidez pode ser devido à mesma ser considerada uma consequência imediata, em relação aos demais riscos tardios. Conclusão: Os adolescentes do sexo feminino apresentam um maior cuidado em relação as infeções. Como impacto na prática de saúde, são necessárias ações de saúde e educação para garantir o acesso ao conhecimento e o acesso aos métodos contraceptivos e garantir o direito dos adolescentes ao sexo seguro.

     

  • Palavras-chave
  • Educação sexual; Sexo seguro; Comportamento sexual; Adolescente.
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  • Atenção, Promoção e Educação em Saúde
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