A PRÁTICA DA INTERVENÇÃO TELEFÔNICA NO AUTOCUIDADO DO DIABETES TIPO II: REVISÃO DE LITERATURA

  • Autor
  • Mariana Sousa Avelino
  • Co-autores
  • Síntia Valéria do Nascimento Pereira , Rodrigo da Silva Nunes , José Roberto Mendes Ferreira Filho , Cyntia Monteiro Vasconcelos
  • Resumo
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    Introdução: O Diabetes Mellitus (DM), é caracterizado pelo o aumento dos níveis de glicose além dos valores normais na corrente sanguínea, resultando na resistência à ação da insulina. Em virtude disso, por ser uma doença metabólica multifatorial, seu desenvolvimento está associado aos maus hábitos alimentares, obesidade, sedentarismo, predisposição genética, dentre outros. Estima-se que ela atinge a população mundial entre pessoas de 20 a 79 anos de idade, representando cerca de 90 a 95% de todos os casos de diabetes. Objetivo: Avaliar a prática da intervenção telefônica no autocuidado do diabetes tipo II. Métodos: Trata-se de uma revisão bibliográfica da literatura, na qual houve uma busca por dados no mês de abril de 2022 na Biblioteca Regional de Medicina – BIREME. Os termos utilizados para conduzir a pesquisa foram “Autocuidado” e “Diabetes”. Para o refinamento da pesquisa, foram aplicados os seguintes filtros para consulta, foram selecionadas as bases de dados: “LILACS” e “MEDILINE”; Tipo de Estudo: “Ensaio Clínico Controlado”; Idioma: “Português”; Intervalo de Ano de Publicação: “2017 – 2022”. A busca avançada para a seleção dos artigos resultou em 24 estudos, porém, apenas cinco estudos atendiam a pertinência e consistência do conteúdo abordado. Resultados: A intervenção telefônica para o cuidado da saúde acontece como suporte no serviço de acompanhamento da adesão ao tratamento; lembretes de compromissos; ações de promoção da saúde e campanhas de educação em saúde. Fernandes (2017) mostra a efetividade psicossocial da intervenção telefônica, melhorando as práticas do autocuidado relacionado à prática de atividade física e à alimentação, resultando na melhora do controle do índice glicêmico dos usuários com DM tipo II. No estudo de Pereira et al. (2021), avaliou as estratégias de educação em grupo e a intervenção telefônica que obteve o seguinte resultado: o grupo que recebeu a intervenção telefônica apresentou melhora significativa em todas as variáveis clínicas: hemoglobina glicada, práticas de autocuidado e empoderamento. Os estudos utilizados por Silva et al. (2021), constataram o impacto positivo da intervenção telefônica no autocuidado sobre alimentação e na prática de exercícios físicos, na redução dos valores da glico-hemoglobina (GHb) e, na prática de insulinoterapia, além de ressaltar que, essa modalidade de atendimento não substitui as consultas presenciais. Conclusão: A prática da intervenção telefônica no autocuidado apresenta benefícios como uma estratégia inovadora de auxílio no diabetes tipo II. Com isso, espera-se a implementação dessa ferramenta, como suporte ao tratamento convencional (consultas) utilizado nos serviços de Atenção Básica de Saúde. Assim, poderá desenvolver várias estratégias educativas voltadas para estimular a adesão às práticas de autocuidado em diabetes tipo II.

     

  • Palavras-chave
  • Autocuidado, Diabetes Mellitus, Educação em Saúde.
  • Modalidade
  • Comunicação oral
  • Área Temática
  • Atenção, Promoção e Educação em Saúde
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