OOCISTOS DE CRYPTOSPORIDIUM SPP. E CISTOS DE GIARDIA SPP. EM FEZES DE CAPIVARAS (HYDROCHOERUS HYDROCHAERIS) DO PARQUE NATURAL MUNICIPAL CHICO MENDES, RIO DE JANEIRO, BRASIL: POTENCIAL RISCO DE TRANSMISSÃO ZOONÓTICA

  • Autor
  • Antonio Neres Norberg
  • Co-autores
  • Paulo Roberto Blanco Moreira Norberg , Paulo Cesar Ribeiro , João Beraldi Passini de Castro , Nadir Francisca Sant’Anna
  • Resumo
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    Capivaras (Hydrochoerus hydrochaeris) são os maiores roedores do mundo e sua área de ocorrência abrange a maior parte do continente sul-americano; Estes animais habitam áreas próximas aos rios, brejos e lagoas e podem viver próximos a áreas habitadas por humanos e animais domésticos, possuindo um importante papel na transmissão de agentes etiológicos de zoonoses.

    Cryptosporidium infecta células do aparelho respiratório e digestivo de seres humanos e animais, tanto imunocompetentes quanto imunocomprometidos, e pode ser transmitido entre humanos, entre animais e de forma zoonótica (COURA, 2013; VERONESI E FOCACCIA, 2015). A água também é uma importante fonte de infecção pois Cryptosporidium sobrevive por longos períodos em ambientes úmidos sendo resistente à cloração e à ozonização (VERONESI & FOCACCIA, 2015; MEDEIROS et al., 2019).

    Giardia causa surtos de diarreia de origem alimentar e hídrica em todo o mundo. Atualmente, Giardia spp. está distribuída em oito grupos genotípicos distintos, de A até H, onde os grupos A e B são infecciosos para humanos. O potencial zoonótico de espécies de Giardia é consideravelmente elevado.

    Essa pesquisa teve como objetivo investigar a presença de oocistos de Cryptosporidium spp. e cistos de Giardia spp. em fezes recolhidas de capivaras no Parque Natural Municipal Chico Mendes, localizado no município do Rio de Janeiro, Brasil, avaliando os possíveis riscos zoonóticos das enfermidades causadas por estes agentes parasitários.

     

     

    MATERIAL E MÉTODOS

     

    O Parque Natural Municipal Chico Mendes ocupa uma área de 40 hectares no centro do bairro do Recreio dos Bandeirantes, zona oeste da cidade do Rio de Janeiro. A região do entorno é uma das zonas de maior crescimento urbano da cidade na última década e o parque encontra-se quase totalmente cercado por edifícios. A noroeste, o parque é margeado pela comunidade do Terreirão, um aglomerado subnormal com urbanização e infraestrutura precárias, sem tratamento do esgoto sanitário. Aproximadamente 12 hectares do parque são ocupados pela lagoa das Tachas. Esta lagoa encontra-se bastante poluída por esgoto in natura despejado tanto pelas favelas quanto por alguns edifícios do entorno; A hipereutrofização das águas da lagoa e do canal das Tachas pelo despejo de esgoto sanitário sem tratamento favorece a proliferação acelerada de plantas aquáticas, especialmente aguapés (Eichhornia crassipes), que servem de alimento para as capivaras. A lagoa das Tachas comunica-se com a lagoa de Marapendi através do canal das Tachas, formando um corredor ecológico, e a lagoa de Marapendi conecta-se à praia da Barra da Tijuca através do canal de Marapendi, que desagua no mar. Tanto a lagoa de Marapendi como a praia da Barra da Tijuca são utilizadas como espaços de lazer em seus corpos d’água, com a prática de esportes aquáticos, pesca e banho recreativo. Os numerosos grupos de capivaras percorrem livremente todas as áreas do parque, aproximando-se dos frequentadores, e dejetos destes animais podem ser encontrados com frequência pelas trilhas dessa Unidade de Conservação.

    A fim de obter amostras de diferentes indivíduos, optamos pela coleta de 30 amostras de fezes frescas de capivaras em diferentes locais do Parque Natural Municipal Chico Mendes. O material foi encaminhado ao Laboratório de Pesquisa em Doenças Parasitárias do Centro Universitário UNIABEU, na cidade de Belford Roxo, estado do Rio de Janeiro, Brasil. As amostras foram submetidas às técnicas de sedimentação espontânea e Ritchie. Com parte do sedimento, foram preparadas lâminas que após a secagem foram fixadas com metanol e coradas pela técnica de Ziehl-Neelsen para a pesquisa de oocistos de Cryptosporidium spp. Posteriormente, as lâminas foram observadas em microscopia de luz com aumento de 100X, em que oocistos de coccídios apareceram na coloração vermelha sobre um fundo azul. A pesquisa de cistos de Giardia spp. foi realizada pela observação do sedimento em preparação entre lâmina e lamínula, em que foi adicionada uma gota de lugol, observadas em microscopia de campo claro com a objetiva de 40X.

     

     

    RESULTADOS E DISCUSSÃO

     

              Em todas as 30 amostras de fezes de capivaras examinadas foram observados oocistos de Cryptosporidium spp. e cistos de Giardia spp., correspondendo a uma prevalência de 100% de infecção destes mamíferos para os protozoários investigados.

    Segundo Ferraz et al. (2009), a população de capivaras é bem mais elevada em ambientes alterados. Este fato é devido à ausência de predadores e à disponibilidade de recursos naturais. Por ser um animal semiaquático, utiliza corpos d’água para se deslocar entre áreas vizinhas, sendo a dispersão da espécie facilitada pela ligação de habitats através destes cursos d’água. Dessa forma, a população de capivaras infectadas por Giardia spp. e Cryptosporidium spp. não fica restrita ao foco do Parque Natural Municipal Chico Mendes, podendo efetuar deslocamentos em direção a áreas vizinhas.

              Santos (2011) realizou uma pesquisa para avaliar a ocorrência e determinar os genótipos responsáveis pela infecção em mamíferos neotropicais. Foram examinadas 452 amostras fecais procedentes de 7 locais diferentes, de um total de 52 diferentes espécies de mamíferos. Os resultados revelaram prevalência aparente de 6,2% para Giardia spp. e 4,8% para Cryptosporidium spp. O estudo evidenciou que 17 diferentes espécies de mamíferos selvagens apresentaram infecção por estes microrganismos, sendo 11 para Giardia spp., 9 para Cryptosporidium spp. e 3 para ambos os protozoários. A caracterização molecular revelou a predominância de genótipos zoonóticos em mamíferos cativos de genótipos hospedeiro-específicos em animais de vida livre. Ressaltamos que a diferença entre o perfil genotípico encontrado entre animais cativos e de vida livre verificada por Santos (2011) é revelador quanto ao impacto da proximidade entre animais e seres humanos na predominância de cepas com capacidade zoonótica, e o risco que esse contato pode ocasionar às duas populações no intercâmbio desses agentes patogênicos.

              Meireles et al. (2007) investigou 145 amostras fecais de capivaras de vida livre no estado de São Paulo. O estudo evidenciou positividade de 5,52% para o protozoário, sendo a espécie zoonótica Cryptosporidium parvum, identificada através da técnica de PCR, isolada em todas as amostras positivas. Apontamos que a infecção por C. parvum em capivaras pode indicar um forte componente de risco zoonótico, uma vez que essa espécie é uma das que possuem maior capacidade de infectar o ser humano, especialmente em ambientes que permitam o contato próximo entre estes animais e o homem.

              Os pesquisadores Sarmiento et al. (2004) estudaram a ocorrência de espécies de Cryptosporidium em capivaras mantidas em cativeiro na província do Chaco, Argentina. Os resultados indicaram uma positividade de 60,6% para a espécie Cryptosporidium parvum. As comparações entre as pesquisas disponíveis mostram cenários contrastantes: a prevalência de infecção por Cryptosporidium entre capivaras no ambiente insalubre pelo despejo de esgoto sanitário verificada em nossa pesquisa foi de 100%; a taxa de infecção verificada por Sarmiento et al. (2004) em criadouros – ambientes em que há contato entre humanos e capivaras porém com melhores condições sanitárias que as do Parque Natural Municipal Chico Mendes – foi calculada em 60,6%; a incidência de Cryptosporidium entre animais de vida livre investigados por Meireles et al. foi de 5,52%.

              Reginatto et al. (2008) examinaram fezes de três capivaras (Hydrochoerus hydrochaeris) na cidade de Santa Maria, estado do Rio Grande do Sul, Brasil. Em todas as amostras das capivaras foram observados cistos de Giardia spp. e oocistos de Cryptosporidium spp. Os autores destacaram que este foi o primeiro registro de infecção por Giardia spp. em capivaras. A prevalência encontrada por esses autores coincide com os resultados obtidos entre capivaras do Parque Natural Municipal Chico Mendes.

              Rodríguez-Durán et al. (2015) analisaram 360 amostras fecais de uma população natural de capivaras no município de Arauca, Colômbia. O total de amostras positivas para Giardia spp. foi de apenas 1,66%. A diferença entre as taxas de incidência para Giardia spp. e as obtidas em nossa pesquisa sugere que populações em ambiente natural, embora susceptíveis ao protozoário, possuam índices de prevalência baixos, enquanto capivaras que habitam ambientes contaminados por resíduos sanitários humanos estejam sujeitas a riscos de contaminação por Giardia spp. muito elevados.

              A população de capivaras estudada em nossa pesquisa é exposta continuamente a uma alta carga de esgoto sanitário não tratado de um entorno altamente povoado, o que os torna particularmente susceptíveis à contaminação e recontaminação por uma série de patógenos. Fezes de humanos residentes em uma ampla área geográfica no entorno do parque contaminados por agentes patogênicos adquiridos em fontes distintas – portanto, com maior variabilidade genética –  mesclam-se e escoam de modo concentrado para a lagoa habitada pelas capivaras.  Tal fato explicita uma série de potenciais riscos, especialmente a difusão de cepas com capacidade zoonótica conforme a predominância de genótipos encontrados em animais em contato mais próximo a humanos verificada por Santos (2011). Entre os gêneros de protozoários investigados em nossa pesquisa, sobressai a alta probabilidade de que Giardia spp. dos grupos genotípicos A e B, além de Cryptosporidium parvum, que foi a espécie patogênica para humanos mais frequentemente encontrada em capivaras, façam parte do rol de patógenos que tenham nas capivaras do Parque Natural Chico Mendes um reservatório viável.

              As capivaras do Parque Natural Municipal Chico Mendes circulam por toda a área da Unidade de Conservação. De acordo com uma pesquisa realizada por Costa et al. (2018) realizada entre frequentadores do parque, 45% dos frequentadores utilizam o local como área de recreação para os filhos. O contato de crianças com as fezes da capivara ou com a areia contaminada por essas fezes incorre na possibilidade de contaminação pela ingestão de partículas contaminadas por Cryptosporidium spp. e Giardia spp. A contaminação da água da lagoa das Tachas e sua contiguidade através do canal carreiam Cryptosporidium spp. e Giardia spp. para a lagoa de Marapendi, onde atividades recreativas com o contato entre humanos e a água contaminada são frequentes. Além disso, o deslocamento de capivaras do parque para áreas adjacentes pode expandir a possibilidade de dispersão destes patógenos para outros ambientes, animais e, possivelmente, populações humanas dos bairros vizinhos. Tais circunstâncias podem ser apontadas como fatores de risco zoonótico na transmissão de Cryptosporidium spp. e Giardia spp.

     

     

    CONSIDERAÇÕES FINAIS

     

                A presença de oocistos de Cryptosporidium spp. e cistos de Giardia spp. foi verificada em todas as 30 amostras de fezes de capivaras examinadas. Essa alta taxa de contaminação está provavelmente relacionada à contínua exposição desses animais à contaminação por esgoto sanitário não-tratado. A contaminação do solo do Parque Natural Municipal Chico Mendes com fezes de capivaras, assim como a persistência destes animais como reservatórios de protozoários patogênicos apontam para o risco de transmissão zoonótica de Cryptosporidium spp. e Giardia spp. entre a fauna local e seres humanos que frequentam o parque.

     

     

    REFERÊNCIAS

     

    COSTA, J. R.; MEDEIROS, T. A.; AVELINO-CAPISTRANO, F.; SANTOS, D. M. C. Parque Natural Municipal Chico Mendes: percepção da população acerca de uma Unidade de Conservação. Ciências e Atualidades, v. 11, n. 1, p. 2-17, 2018.

     

    COURA, J. R. Dinâmica das Doenças Infecciosas e Parasitárias. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2013.

     

    FERRAZ, K. M. P. M. B.; PETERSON, A. T.; PEREIRA. R.; VETORAZZI, C. A.; VERDADE, I. M. Distribution of capybara in an agroecosystem, Brazil, based on ecological niche modeling. Journal of Mammalian, v. 90, n. 1, p. 189-194, 2009.

     

    MEDEIROS, P. H. P.; CANTO. L. P.; MATOS. A. A. L.; MATOS, M. L. F. M.; MANHÃES. F. C.; MANGIAVACCHI, B. M.; NORBERG, A. N. Detection of Cryptosporidium spp. oocysts and Giardia spp. cysts in the water of the Itabapoana river and in the supply water of the city of Bom Jesus do Itabapoana, Province of Rio de Janeiro, Brazil. World Journal of Pharmacy and Pharmaceutical Sciences, Sofia, v. 8, n. 10, p. 247-258, out. 2019.

     

    MEIRELES, M. V.; SOARES, R. M.; BONELLO, F.; GENNARI, S. M. Natural infection with zoonotic subtype of Cryptosporidium parvum in capybara (Hydrochoerus hydrochaeris) from Brazil. Veterinary Parasitology, v. 147, p. 166-170, 2007.

     

    REGINATTO, A. R.; FARRET, M. H.; FANFA, V. R.; SILVA, A. S.; MONTEIRO, S. G. Infecção por Giardia spp. e Cryptosporidium spp. em capivara e cutia no sul do Brasil. Revista Portuguesa de Ciências Veterinárias, v. 103, n. 565-566, p. 96-99, 2008.

     

    RODRÍGUEZ-DURÁN, A.; PALMA, L. C. B.; FLÓREZ, R. P. Principales protozoarios gastrointestinales en chigüires silvestres (Hydrochoerus hydrochaeris) en una vereda del municipio de Arauca, Colombia. Zootecnia Tropical, v. 33, n. 1, p. 261-268, 2015.

     

    SANTOS, R. C. F. Importância de mamíferos neotropicais na epidemiologia de protozooses: diagnóstico, caracterização molecular e aspectos ecológicos da infecção por Giardia e Cryptosporidium. São Paulo: USP, 2011.

     

    SARMIENTO, N. F.; GONZÁLEZ-ALFREDO, O.; SANTACRUZ, A. C.; COMOLLI, J. A.; GONZÁLEZ, J. A. L. Detección de Cryptosporidium parvum en carpincho (Hydrochoerus hydrochaeris) en cautiverio, de la província del Chaco, Argentina. Córdoba: UNME, 2004.

     

    VERONESI, R.; FOCACCIA, R. Tratado de Infectologia. São Paulo: Atheneu, 2015.

Essa publicação reúne as produções científicas de discentes, docentes e pesquisadores dos cursos de graduação da Faculdade Metropolitana São Carlos – FAMESC, unidade de Bom Jesus do Itabapoana-RJ, participantes da V Expociência Universitária do Noroeste Fluminense, com a temática: Os impactos da pandemia nas relações sociais, jurídicas e de saúde, realizada entre 21 e 23 de outubro de 2020.

Em sua 5º edição, o evento se destina, fundamentalmente, o propósito de se criar, na Instituição, um lugar de intercâmbio científico e cultural entre os pares, privilegiando-se uma discussão sobre as teorias interdisciplinares que ganham expressão no debate acadêmico contemporâneo.

Nessa edição os trabalhos apresentados envolvem àreas das Ciências Humanas e Sociais, Ciências Biológicas e da Saúde, Ciências Exatas e Estudos Interdisciplinares. Tal fator resultou na apresentação de 204 (duzentos e quatro) trabalhos de pesquisa apresentados a seguir. Acreditamos que a discussão ampliada, que inclua os diversos atores envolvidos nas diversas áreas, e, entendendo que existe uma abordagem interdisciplinar, esperamos contribuir para o fomento do saber acadêmico científico, viabilizando um espaço à divulgação de resultados de pesquisas relevantes para a formação do licenciando, bacharel, e do pesquisador da área e de áreas afins.

Por outro lado, queremos destacar que foi imprescindível a atuação coletiva na organização deste evento, que contou com a participação do corpo diretivo, das coordenações de curso, docentes e discentes. Sem o interesse de todos, a dedicação e a responsabilidade principalmente dos funcionários técnicos administrativos envolvidos, não seriam atingidas a forma e a qualidade necessárias ao sucesso da atividade. 

A Expociência representa um espaço significativo e verdadeiro de troca de experiências e de oportunidade de conhecer a produção científica de forma interdisciplinar e coletiva.

Boa leitura a todos!

 

 

Profª. Mª. Neuza Maria da Siqueira Nunes

Coordenadora da Extensão Universitária da Faculdade Metropolitana São Carlos

COMISSÃO ORGANIZADORA E CIENTÍFICA 

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