DISTURBIOS DO METABOLISMO CELULAR: TIROSINEMIA

  • Autor
  • Stella Ramos Gusman Franzini
  • Co-autores
  • Leonardo Paccelli Guiducci , Victória de Oliveira Barboza , Lívia Mattos Martins , Carolina Crespo Istoe
  • Resumo
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    DISTURBIOS DO METABOLISMO CELULAR: TIROSINEMIA

     

     

    FRANZINI, Stella Ramos Gusman¹

    Curso de graduação em medicina em Faculdade Metropolitana São Carlos – 2° Período – Turma IV - stellafranzini@gmail.com

    Bom Jesus do Itabapoana, Rio de Janeiro 2020

     

    GUIDUCCI, Leonardo Paccelli²

    Curso de graduação em Medicina em Faculdade Metropolitana São Carlos – 2º Período – Turma IV- leonardopaccelli@gmail.com

    Bom Jesus do Itabapoana, Rio de Janeiro 2020

     

    BARBOZA, Victória de Oliveira³

    Curso de graduação em Medicina em Faculdade Metropolitana São Carlos – 2° Período – Turma IV – vic2008_oliveira@hotmail.com

    Bom Jesus do Itabapoana, Rio de Janeiro 2020

     

    MARTINS, Lívia Mattos4

    Doutora em Biociências em Biotecnologia

    liviammartins@gmail.com

    Bom Jesus do Itabapoana, Rio de Janeiro 2020

     

    ISTOE, Carolina Crespo5

    Mestre em Cognição e Linguagem pela Universidade Estadual do Norte Fluminense -UENF-

    carolcistoe@yahoo.com.br

    Bom Jesus do Itabapoana, Rio de Janeiro 2020

     

    INTRODUÇÃO

     

    O metabolismo celular corresponde ao conjunto de transformações, em um organismo vivo, através das reações catabólicas, que liberam energia, e anabólicas, denominadas reações de síntese. Dentre as moléculas que são fundamentais para o desenvolvimento celular e consequentemente ao crescimento do indivíduo, as proteínas exercem um papel fundamental para que o metabolismo celular ocorra de forma correta (DA COSTA,2013).

    As proteínas são um tipo de composto orgânico formada pela união de monômeros, denominados aminoácidos, através das ligações peptídicas. Dentre esses aminoácidos responsáveis pelo funcionamento correto das reações celulares, encontra-se a tirosina. Esse aminoácido é classificado como semi-essencial, podendo ser obtido através da hidrolise de proteínas ingeridas na dieta, através de proteínas contidas nos tecidos e também pela hidroxilação da fenilalanina. A tirosina possui uma gama de funções no processo metabólico celular, pois através de reações especificas, esse aminoácido é percussor de alguns neurotransmissores, como a dopamina, noradrenalina, além de atuar na formação dos hormônios tireoidianos. A metabolização desse aminoácido ocorre nos hepatócitos e no túbulo proximal dos rins, através de uma sequência de reações envolvendo diferentes enzimas.  Todavia, algumas alterações no metabolismo relacionadas podem ocasionar o acumulo desse aminoácido ou de seus metabólicos tóxicos em alguns órgãos como rins, fígado e cérebro, ocasionando o que se conhece como tirosinemia, sendo as mais comuns a do tipo I e a do tipo II (DA COSTA, 2013).

    A metabolização da tirosina ocorre através de 5 etapas por diferentes enzimas, nas quais esse aminoácido é convertido em substancias não toxicas ao organismo. Contudo, algumas mutações em um dos genes responsáveis pela quebra da tirosina, faz com que a enzima não seja produzida em sua quantidade necessária, ou que possua sua função alterada. Essas mutações são hereditárias, apresentando herança autossômica recessiva podendo ser transmita para a prole (JORGE, 2001).

    Em relação aos achados clínicos, o acumulo dessa substancia ou de seus subprodutos não prejudicam o desenvolvimento embriofetal, com os pacientes apresentando um intervalo variável livre de sintomas, até o momento em que os sinais de intoxicação começam a aparecer de forma aguda, através de vomito, coma, falência hepática, ou crônica com o paciente apresentando déficit de crescimento  e desenvolvimento, além de problemas relacionados a visão, psiquiátricos e cardíacos. Tais sintomas podem ser ocasionados  por distúrbios do estado catabólico, como febre, infecções virais ou alimentação reduzida. É necessário o reconhecimento o quanto antes dessa alteração metabólica, pois  existe a possibilidade de tratamento através de suplementos  ou alteração na dieta alimentar (SCHWARTZ; SOUZA; GIUGLIANI., 2008).

    Nesse sentido, o referido trabalho tem por objetivo esclarecer sobre o que é tirosinemia e os seus tipos, e relatar sobre a atual situação do tratamento desse distúrbio no metabolismo.

     

     

    METODOLOGIA

     

    Foi realizada pesquisa bibliográfica, e exploratória, onde foi utilizado as seguintes etapas para a sua elaboração: a escolha do tema, análise dos artigos, desenvolvimento e exposição da conclusão do trabalho. A pesquisa foi realizada nas seguintes bases de dados: Google acadêmico, Scielo, e site HepCentro. Utilizando os seguintes descritores: “Tratamento de erros inatos do metabolismo” e “Tirosinemia”. Para selação da pesquisa foram utilizados os critérios: artigos disponíveis, estudos publicados nos anos de 2001 até 2013 e escritos em português, espanhol e inglês.

     

     

    DESENVOLVIMENTO

               

                Como já descrito anteriormente, quando ocorre mutações nos genes produtores das enzimas, ocasionando a tirosinemia tipo I ,tipo II e tipo III, relacionadas com metabolismo da tirosina a metabolização desse aminoácido é comprometida em uma de suas etapas na via de degradação, levando ao acumulo desse produto ou de alguns de seus intermediários que são tóxicos ao organismo. As especificidades de cada variação da doença podem ser diferenciadas conforme descrito abaixo: (DA COSTA, 2013; JORGE, 2001).

     

    TIROSINEMIA TIPO I

     

    A tirosinemia tipo I ou hereditária, tem como deficiente a enzima fumarilacetoacetato hidrolase (FAH), na qual sua mutação está localizada no cromossomo 15, sendo esta enzima responsável por realizar o último passo da via metabólica da quebra da tirosina. Nesse sentido, a deficiência dessa enzima  leva ao acúmulo de metabólicos tóxicos como maleilacetoacetato (MAA), succinilacetona (SA) e fumarilacetoacetato (FAA) (IMTIAZ et al., 2011).

    Dessa forma, devido à ausência ou perda de função desta enzima, os subprodutos tóxicos ao organismo se acumulam nas células dos túbulos contornados proximais e nos hepatócitos, gerando complicações neurológicas, renais e hepáticas (DEMERS et al., 2003).

    Essa doença pode ocorrer de duas formas, sendo elas, aguda ou crônica, que são definidas de acordo com a idade e a gravidade do paciente. Sendo assim, a forma aguda se apresenta nas primeiras semanas ou meses de vida, como uma insuficiência hepática, que se não for diagnosticada e tratada rapidamente pode levar a morte, os sintomas são sangramento espontâneo gastrointestinal, icterícia e hepatoesplenomegalia. Já na forma crônica, os sintomas são, raquitismo, disfunção renal e doença hepática e/ou renal. É importante salientar que ambas as formas de manifestação dessa doença, apresentam riscos de desenvolvimento de fibrose, carcinoma hepatocelular, lesões hepáticas dentro outros (IMTIAZ et alii, 2011; DEMERS et alii, 2003).

    A criança que não tem o diagnóstico realizado nessa etapa acaba desenvolvendo períodos de melhora e piora com as crises neurológicas, juntamente com dor abdominal, nível de consciência em queda constante, insuficiência respiratória exigindo por vezes de ventilação mecânica (JORGE, 2001).

    Como tratamento para a tirosinemia tipo I, nós temos inicialmente uma dieta com restrição de proteínas (que são fontes de tirosina), juntamente com o medicamento 2-(2-nitro-4-trifluorometilbenzoil)-1,3 -cicloexanodiona (NTBC), pois esse medicamento inibe a enzima 4-hidroxifenilpiruvatodioxigenase reduzindo assim a produção de maleilacetoacetato, succinilacetona e fumarilacetoacetato, que são os metabólicos tóxicos (SCHWARTZ; SOUZA; GIUGLIANI., 2008).

    Além de ter a opção de transplante hepático, porém, esse método não se torna a primeira opção devido ao fato de o paciente depender de cuidados para a vida toda, e de medicações. Sendo assim, esse método só é indicado quando há suspeita de câncer hepático, quando os medicamentos não estão dando respostas positivas, ou mesmo quando existe uma redução da qualidade de vida do paciente devido a dieta restritiva (JORGE, 2001).

     

    TIROSINEMIA TIPO II

     

    A tirosinemia tipo II, ou síndrome de Richner-Hanhart tem como deficiente a enzima citosólica tirosina aminotransferase (TAT),  sua mutação sendo sua mutação localizada no cromossomo 16, caracterizando-a como uma doença autossômica recessiva que acomete o gene TAT, promovendo o acúmulo de tirosina e de seus metabólicos tóxicos que são: ácido 4- hidrofenilacético, ácido 4-hidroxifenilpiruvico, e o ácido 4-hidroxifeniláctico. . A TAT é responsável pelo processo de transaminação da tirosina que é transformada em 4-hid roxifenilpiruvato devido a reação do ?-cetoglutarato em glutamato. Esse tipo de doença é caracterizada por possuir a maior acumulação tóxica de tirosina (PERAGÓN et al., 2009; PERÁGON, HIGUERA e LUPIÁÑEZ, 2010).

    Devido a essa característica, essa doença gera lesões oculares, que podem gerar fotofobia, blefaroespasmo, epífora, placas corneais, úlceras dendríticas, dentro outros. Além disso, pode ocorrer o aparecimento de lesões na pele, podendo ocasionar placas hiperqueratósicas nas palmas das mãos e nós pés e dor que evolui sem prurido (CHARFEDDINE et al., 2006).  Essas duas lesões se devem ao acúmulo de cristais de tirosina que geram um processo inflamatório (MACSAI et al., 2001). Esse acumulo, pode afetar também o sistema nervoso central, ocasionando tremores, convulsões, microcefalia, atraso mental dentre outros.

    Como tratamento para a tirosinemia tipo II, tem-se inicialmente uma dieta com restrição de proteínas (que são fontes de tirosina), juntamente com suplementos formulados com aminoácidos. A combinação de uma dieta orientada e a suplementação adequada possui grande potencial na redução dos sintomas e evolução dessa doença. Em relação aos problemas oftálmicos tem-se uma boa resposta com a administração de treonina, e nos problemas cutâneos, uma boa resposta a administração por via oral de retinóides que são responsáveis por se ligarem as células epiteliais estimulando a produção de Fatores de  Crescimento Epidérmico ( EGF) (MACSAI et al., 2001).

     

    TIROSINEMIA TIPO III

     

    A tirosinemia tipo III, tem como deficiente a enzima 4-hidroxifenilpiruvato dioxigenase, sendo também caracterizada como uma doença autossômica recessiva, que acomete o gene HPD responsável por codificar esta enzima. Essa enzima é encontrada nos rins e no fígado, sendo que sua ausência ou deficiência é responsável por um aumento na concentração de tirosina e de seus metabólicos fenólicos na urina, uma vez que a cascata de reações relacionadas ao metabolismo da tirosina estará interrompida a nível de atuação desta enzima, sendo esses metabólicos ácidos parahidroxifenil pirúvico, láctico e acético.

    Devido ao fato de se acreditar que os danos neurológicos são em consequência dos altos níveis de tirosina no sangue, o tratamento para a tirosinemia tipo III ocorre inicialmente através de uma dieta com restrição de proteínas (que são fontes de tirosina), além do tratamento com NTBC, pois o mesmo inibe a enzima que é deficiente (HPD) na tirosinemia tipo III, impedindo que ocorra acumulo dos subprodutos tóxicos ao organismo. (PONTON, 2004).

     

     

    CONSIDERAÇÕES FINAIS                                      

     

                O estudo mostrou a tirosinemia como uma doença de caráter autossômico recessivo, afetando a produção de determinadas enzimas, relatando quais são os seus tipos, mostrando os principais sintomas, mostrando que o diagnóstico é feito através da dosagem de tirosina no sangue através do quadro clinico, e  ainda relatou sobre os métodos de tratamento com fármacos específicos e uma dieta especifica referentes a esses distúrbios. Não foram encontradas tantas informações sobre a tirosinemia tipo III, por ser uma doença muito rara e com poucos casos descritos, necessitando de um maior incentivo por parte do governo na área cientifica voltada a área da saúde, para que se possa saber mais sobre essa doença.

     

     

    REFERÊNCIAS

     

    CHARFEDDINE, C. et al. Clinical and mutational investigations of tyrosinemia type II in Northern Tunisia: Identification and structural characterization of two novel TAT mutations. Molecular Genetics and Metabolism, 88, p. 184-191, 2006.

     

     DA COSTA, Sofia Ferreira. Desordens no metabolismo dos aminoácidos. 2013.

     

    DEMERS S. I. et al. Frequent Mutation Reversion Inversely Correlates With Clinical Severity in a Genetic Liver Disease, Hereditary Tyrosinemia. Human Patology, 34 (12), p. 1313-1320, 2003.

     

    IMTIAZ, F. et al. Identification of mutations causing hereditary tyrosinemia type I in patients of Midlle Eastern origin. Molecular genetics and Metabolism,104, p. 688- 690, 2011.

     

    JORGE, Stéfano Gonçalves. Tirosinemia. 2001 Disponível em: http://www.hepcentro.com.br/tirosinemia.htm. Acesso em: 14 de setembro de 2020.

    Macsai, S. M. et al. Tyrosinemia Type II: Nine Cases of Ocular Signs and Symptoms. American Journal of Ophthalmology, 123 (4), p. 522-527, 2001.

     

    PERAGÓN, J. et al. Regulation of the kinetic behavior of serine dehydratase and tyrosine aminotransferase during the development of rainbow trout (Oncorhynchus mykiss). Aquaculture, 293, p. 119-124, 2009.

     

    PERAGÓN, J., Higuera, M. e Lupiáñez, J. A.  Dietary protein differentially regulates the kinetic behaviour of serine dehydratase and tyrosine aminotransferase of liver and white muscle of rainbow trout (Oncorhynchus mykiss). Comparative Biochemistry and Phisiology, Part B, 157, p. 213-219, 2010.

     

    PONTON, Raúl Alberto. Errores congénitos del metabolismo: tirosinemias. Invenio, v. 7, n. 12, p. 117-126, 2004.

     

    SCHWARTZ, Ida Vanessa; SOUZA, Carolina Fischinger Moura de; GIUGLIANI, Roberto. Treatment of inborn errors of metabolism. Jornal de Pediatria, v. 84, n. 4, p. S8-S19, 2008. Disponível em: https://doi.org/10.1590/S0021-75572008000500003. Acessado em: 14 de setembro de 2020.

     

     

  • Palavras-chave
  • metabolismo; tirosinemia
  • Modalidade
  • Vídeos
  • Área Temática
  • Ciências da Saúde
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Essa publicação reúne as produções científicas de discentes, docentes e pesquisadores dos cursos de graduação da Faculdade Metropolitana São Carlos – FAMESC, unidade de Bom Jesus do Itabapoana-RJ, participantes da V Expociência Universitária do Noroeste Fluminense, com a temática: Os impactos da pandemia nas relações sociais, jurídicas e de saúde, realizada entre 21 e 23 de outubro de 2020.

Em sua 5º edição, o evento se destina, fundamentalmente, o propósito de se criar, na Instituição, um lugar de intercâmbio científico e cultural entre os pares, privilegiando-se uma discussão sobre as teorias interdisciplinares que ganham expressão no debate acadêmico contemporâneo.

Nessa edição os trabalhos apresentados envolvem àreas das Ciências Humanas e Sociais, Ciências Biológicas e da Saúde, Ciências Exatas e Estudos Interdisciplinares. Tal fator resultou na apresentação de 204 (duzentos e quatro) trabalhos de pesquisa apresentados a seguir. Acreditamos que a discussão ampliada, que inclua os diversos atores envolvidos nas diversas áreas, e, entendendo que existe uma abordagem interdisciplinar, esperamos contribuir para o fomento do saber acadêmico científico, viabilizando um espaço à divulgação de resultados de pesquisas relevantes para a formação do licenciando, bacharel, e do pesquisador da área e de áreas afins.

Por outro lado, queremos destacar que foi imprescindível a atuação coletiva na organização deste evento, que contou com a participação do corpo diretivo, das coordenações de curso, docentes e discentes. Sem o interesse de todos, a dedicação e a responsabilidade principalmente dos funcionários técnicos administrativos envolvidos, não seriam atingidas a forma e a qualidade necessárias ao sucesso da atividade. 

A Expociência representa um espaço significativo e verdadeiro de troca de experiências e de oportunidade de conhecer a produção científica de forma interdisciplinar e coletiva.

Boa leitura a todos!

 

 

Profª. Mª. Neuza Maria da Siqueira Nunes

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