Introdução: A Organização Mundial da Saúde (2020) definiu como cuidados
paliativos as formas de assistência à saúde direcionados a pacientes que estão
enfrentando doenças que ameacem sua vida, visando o alívio do sofrimento, das
dores e desconfortos, sendo eles físicos, psicológicos ou até mesmo espirituais.
A equipe de enfermagem deve atuar com atitudes terapêuticas que tornem sua
terminalidade de vida mais agradável e digna. Cabe ainda ressaltar que tais
cuidados devem atingir também seus familiares, que enfrentam todo o estresse
físico e mental junto ao paciente. Objetivo: identificar na literatura informações
que ressaltem a importância da oferta dos cuidados paliativos pela equipe de
enfermagem. Metodologia: Trata-se de um estudo do tipo Revisão da Literatura,
com buscas realizadas nas bases de dados BVS, MEDLINE, LILACS, BDENF e
SciELO. Foram encontrados 4 artigos, usando como critérios de inclusão
Assunto Principal (Cuidados de Enfermagem e Cuidados Paliativos), Tipo de
Estudo e Idioma (Língua Portuguesa). O período das publicações abrangeu os
últimos 5 anos. Através do DECS foram determinados os descritores Cuidados
na terminalidade da vida, Enfermagem de cuidados paliativos na terminalidade
da vida e Cuidados de enfermagem, usando na BVS a busca com os operadores
boleanos: cuidado AND enfermagem AND paliativo. Resultados: Observa-se
como se faz necessária a atuação da equipe de enfermagem para ofertar os
cuidados paliativos, visto que ainda é um assunto pouco comentado. Percebe-
se que nem sempre se é dada a importância devida às atitudes terapêuticas em
questão, seja por falta de capacitação profissional ou investimento adequado.
Pode-se ainda ver que em alguns casos os familiares do paciente entendem que
tratamento paliativo engloba também a presença física da equipe de
enfermagem, posto que muitas das vezes esses profissionais ofertam apoio
psicológico, servindo de um certo amparo durante a situação. Conclusão:
Torna-se imprescindível que haja maior capacitação da equipe de enfermagem
e investimento adequado das instituições de saúde no campo dos cuidados
paliativos, para que dessa forma se possa ofertar os melhores tratamentos
terapêuticos possíveis para os pacientes que estão enfrentando a terminalidade
da vida, e assim possam ter uma finitude mais digna e humanizada, com conforto
e com o mínimo de dor, bem como para seus familiares, recebendo igualmente
conforto, aconselhamento e amparo da equipe. Assim sendo, tais medidas
podem ainda reforçar e potencializar a visão holística do cuidado, contribuindo
para que o sistema de saúde aprimore sua abordagem em relação a esses
pacientes, não esquecendo de respeitar seus limites físicos e psicológicos, bem
como de seus familiares.
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