Introdução: Os cuidados paliativos consistem na ajuda prestada por uma equipe multidisciplinar para melhorar a qualidade de vida dos pacientes e seus familiares após uma doença que ameaça a vida. Aprender a lidar com a perda em um ambiente onde dominam o tratamento e a prevenção de doenças é um desafio que poucos estão dispostos a discutir, muito menos enfrentar, dificultando o tratamento e o acompanhamento de pacientes com sofrimento grave e doença terminal. Objetivo: discutir, compreender e aplicar os cuidados paliativos sobre a percepção dos enfermeiros intensivistas acerca aos princípios dos cuidados paliativos na sua prática assistencial aos pacientes da Unidade de Terapia Intensiva. Método: O método utilizado foi uma revisão de literatura, através de levantamento de artigos científicos brasileiros relacionados aos cuidados paliativos nos últimos cinco anos, usando – se como bases de dados LILACS, Informação Científica e Técnica em Saúde da América Latina e Caribe e SCIELO, com base no portal Regional da BVS Informação e Conhecimento para a Saúde, usou-se os descritores associados por operador booleano and e or para uma busca significativa. A avaliação ocorreu mediante a leitura dos artigos, com finalidade de escolher aqueles que atendiam o objetivo do estudo.Resultados: A equipe de enfermagem está sempre com o paciente, e a relação com a família é integral. A comunicação é muito importante para a família do paciente porque significa entender a condição do paciente. Como tal, os enfermeiros devem trabalhar com as famílias para reduzir o sofrimento, esclarecer preocupações, encorajar atitudes positivas e estar de prontidão durante a internação do paciente na UTI. Por meio da pesquisa, constatou-se que, neste caso, os familiares são sujeitos importantes e devem ser objeto de cuidado, pois os cuidados paliativos em enfermagem estão voltados para as necessidades psicológicas dos pacientes, devendo considerar a família, de forma qualificada. Conclusão: A partir da literatura pode-se perceber que os enfermeiros percebem esse processo como canalizado, distante e limitado, porém observa-se um despreparo, sendo necessária uma discussão sobre o tema no meio acadêmico, novas ideias e relacionamentos e interações qualificadas sobre o tema. A partir deste estudo, percebe-se a relevância do enfermeiro no processo de morte/fim da vida na UTI, principalmente quando se trata de pacientes e familiares. As atividades hospitalares na UTI são realizadas por meio da assistência e cuidados prestados aos clientes/pacientes em situações que requerem intervenções de diversos níveis de habilidade e competência, por isso o aprimoramento contínuo dos profissionais de enfermagem é fundamental, pois trabalhar em um hospital é, entre outras coisas, requer o aquisição de conhecimentos específicos de competências técnico-científicas com potencial para melhor transformar os processos de trabalho para melhorar significativamente o desempenho profissional em relação aos doentes em fim de vida.
Descritores: Assistência de Enfermagem; Cuidados Paliativos; Unidade de Terapia Intensiva; Enfermagem.
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