Introdução: A inflamação é uma reação de defesa que ocorre após dano celular causado por microrganismos, agentes físicos (radiação, trauma, queimaduras), substâncias químicas (toxinas, substâncias corrosivas), necrose tecidual e/ou respostas imunes. A resposta inflamatória aguda é caracterizada por uma série de eventos inter-relacionados, incluindo aumento do fluxo sanguíneo e permeabilidade vascular na área afetada, vazamento de fluido (edema), dor local, migração e acúmulo de leucócitos inflamatórios dos vasos sanguíneos para os tecidos, formação de tecido de granulação e reparação tecidual. A persistência do agente inflamatório pode levar à cronicidade do processo, a inflamação crônica tem sido associada a muitas doenças crônicas, incluindo diabetes, doenças cardíacas, câncer, doenças neurodegenerativas, artrite reumatoide e outras doenças autoimunes. Isso ocorre porque a inflamação crônica pode danificar os tecidos e órgãos do corpo, levando a complicações de saúde. A inflamação crônica também pode afetar a função imunológica do corpo, levando a um maior risco de infecção. Além disso, a inflamação crônica pode afetar o metabolismo do corpo, levando a um aumento do armazenamento de gordura e resistência à insulina. Objetivo: Contextualizar com base na literatura os efeitos que a inflamação crônica apresenta sobre o organismo. Método: Consiste de uma revisão de literatura, no qual utilizou-se de buscas online pelo Portal Regional da Biblioteca Virtual em Saúde - Informações e conhecimento para a saúde para buscas de dados, via: Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS) e Biblioteca Eletrônica Científica Online (SCIELO) nos últimos 10 anos publicados entre 2018 e 2023, nos idiomas português e inglês, relacionados aos descritores enfermagem, prática profissional, doenças crônicas. Foram excluídos os artigos que não estavam relacionados com a intenção das buscas, sendo, portanto, aplicado somente 3 na composição desta avaliação. Resultados: A inflamação crônica (IC) tem muitos efeitos no corpo humano, como o aumento do risco de várias doenças, incluindo certos tipos de câncer, artrite reumatoide, aterosclerose, periodontite e rinite alérgica. Os danos causados ??pela IC podem prejudicar a saúde do portador ao longo dos anos, afetando o DNA com a persistência produção descontrolada de EROs (espécies reativas do oxigênio), cicatrizes internas e a morte de tecidos saudáveis. Algumas estratégias podem reduzir a IC e auxiliar no tratamento, como a nutrição, que desempenha um papel importante na melhora do cuidado crônico, exercícios regulares, controle do estresse, além disso, anti-inflamatórios, como aspirina e ibuprofeno, podem ajudar a melhorar a vida do paciente que convive com inflamações crônicas. Em resumo, a inflamação crônica é um importante fator de risco para uma variedade de doenças crônicas e pode afetar a saúde geral do corpo. Estratégias para reduzir a inflamação crônica podem ajudar a prevenir e tratar várias condições de saúde e melhorar a qualidade de vida. Conclusão: O papel do enfermeiro no cuidado integrado ao paciente crônico é fundamental, pois possui autonomia de decisão ao contribuir na linha de frente em situações que exigem uma postura assertiva, como orientar usuários de uma rede de cuidados, ajudando a melhorar hábitos, reduzindo significativamente a inflamação e controlando melhor a inflamação.
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