OBSERVAÇÃO DE BEBÊS DO MÉTODO ESTHER BICK E SUPERVISÃO: ENSINO NA INTEGRAÇÃO ENTRE PESQUISA E EXTENSÃO
Sebastião Sherly Lima de Sousa, 3º sem. de Psicologia, Faculdade UNINTA Itapipoca, Ceará. E-mail: sebastiaosherly@outlook.com;
Nívea de Azevedo Araújo, 3º sem. de Psicologia, Faculdade UNINTA Itapipoca, Ceará. E-mail: niveazrj@gmail.com;
Rennan de Lima Loureiro, 3º sem. de Psicologia, Faculdade UNINTA Itapipoca, Ceará. E-mail: rennandelima2019@gmail.com;
Profº. Me: Paulo Alves Parente Junior, professor de Psicologia Faculdade UNINTA de Itapipoca, Ceará. E-mail: pauloparentejr@gmail.com.
Introdução: A atividade teórico-prática de observar uma criança de 0 a 2 anos em seu ambiente familiar é preponderante para compreender o Método de Bick e ocorreu na disciplina de Psicologia do Desenvolvimento I. À proposta do professor aos acadêmicos e o planejamento proporcionou grande expectativa de aprofundar a teoria e sair a campo. É nítida a relevância dessa ferramenta na geração de novos conhecimentos por meio da pesquisa, extensão e supervisão. Objetivo: Refletir sobre a observação de bebês e supervisão como resultado positivo teórico-prático da integração entre pesquisa e extensão. Método: A presente pesquisa foi feita a partir de levantamentos bibliográficos, documental e pesquisa participante, ou seja, o acadêmico observou uma criança de 0 a 2 anos em seu ambiente familiar uma hora por semana totalizando 06 horas de observação, utilizando a observação como instrumento. Resultados: É fundamental apontar algumas obras que deram suporte a nossa prática de observação. Estudamos obras como Observação de bebês, de Neyla Regina A. F. França; o Método Bick de Observação de bebês, de Lisiane Machado de Oliveira Manegoto, et al.; o artigo Ensino, pesquisa e extensão universitária: em busca de uma integração efetiva, de Hedioneia Maria Foletto Pivetta, et al. Traço marcante foram as expectativas geradas a partir da proposta e os desafios enfrentados para encontrar um bebê, conversar com os pais ou responsáveis, explicar a dinâmica e aceitando, agendar as visitas que deveriam ser sempre no mesmo dia e horário. Ao final da Observação, individual ou em equipe seguiram-se à supervisão com o professor. Momento propício para relatar as experiências adquiridas durante a observação, sentimentos, emoções, inquietações e as possíveis falhas durante a execução das observações. Ao professor coube acolher o material trazido pelos acadêmicos. Conclusão: Podemos considerar como resultado positivo da integração entre pesquisa e extensão a atividade teórico-prática de observação de bebês e supervisão. Salientamos também que é necessário fortalecer alternativas como estas para melhorar e aperfeiçoar o ensino aprendizagem dos discentes visando uma melhor apreensão das teorias. Descritores: Observação; Supervisão; Extensão.
Referências
França, N. R. F. Observação de bebês: método e aplicações. São Paulo. Editora Blucher, 2019;
Winnicott, Donald. HUMAN NATURE (Série Analytica). Rio de Janeiro. Imagino Editora Ltda, 1988.
PIVETTA, Hedioneia Maria Foletto et al. Ensino, pesquisa e extensão universitária: em busca de uma integração efetiva. Linhas críticas, p. 377-390, 2010.
MENEGOTTO, Lisiane Machado de Oliveira; MENEZES, Clarissa Corrêa; CARON, Nara Amália; LOPES, Rita de Cássia Sobreira. O MÉTODO BICK DE OBSERVAÇÃO DE BEBÊS COMO MÉTODO DE PESQUISA. Psicologia Clínica, Rio De Janeiro, v. 18, n. 2, p. 77-96, 2 nov. 2006. Disponível em: https://www.scielo.br/j/pc/a/mfYHMgJ4LdL3rMpgbcZBxbG/?lang=pt&format=pdf. Acesso em: 23/03/2023;
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