Introdução: A pandemia de COVID-19 provocou a adoção de medidas de prevenção como o fechamento de escolas, comércios e o isolamento social que trouxe consequências para as pessoas como problemas psicológicos, obesidade ou o aumento do consumo de alimentos ultraprocessados associado ao sedentarismo. A segurança alimentar e nutricional pode ser afetada pelos impactos socioeconômicos da COVID-19, especialmente se considerarmos as situações de desigualdade social, de renda, étnico-racial, de gênero e de acesso a serviços de saúde. Objetivo: Descrever como a pandemia de COVID-19 afetou no sistema da segurança alimentar e nutricional. Método: Trata- se de uma revisão bibliográfica do tipo qualitativa de natureza descritiva, a partir de artigos científicos que abordem objetivamente o tema de SAN e a pandemia de COVID- 19, publicados a partir de 2020. A pesquisa utilizou como descritores os termos “segurança alimentar e nutricional”, “pandemia”, “covid”, “alimentação”, “consumo alimentar” e todos estes combinados por meio de operadores boolerians, resultando em 12 artigos científicos em língua portuguesa, disponíveis na integra aos quais foram utilizadas 07 pesquisas. Foram excluídos TCC’s, artigos inconclusos, revisões bibliográficas ou que destoavam do tema principal. Resultados: Evidencia- se em todos os artigos que os acontecimentos pré- pandemia de COVID- 19 foram decisivos para o enfrentamento da insegurança alimentar gerada. A descontinuação e enfraquecimento de programas como o CONSEA e o PNAE e demais programas a nível estadual e municipal apresentou- se como fator agravante para os quadros de fomes e desnutrição, bem como a falta de acesso ao alimento durante os tempos de isolamento social. Pode- se observar principalmente a falta de acesso físico ao alimento, além disso a impossibilidade de produção destes, visto a paralização dos setores industriais e agrícolas do Brasil. Além dos setores comerciais, as escolas sofreram grande perda devido a assistência fornecida pelo PNAE, visto que o programa atende famílias de baixa renda em sua maioria e que conforme relatado, sofreu paralização durante os primeiros meses de pandemia. Uma estratégia adotada foi a união das ações do PNAE com os ramos da agricultura familiar, conforme demostrado em uma pesquisa com 14.000 mil habitantes de uma cidade goiana no ano de 2020, ao qual o setor agrícola familiar fornecia insumos para a formulação de kits fornecidos e que foi estratégia semelhante em todos os trabalhos pesquisados, como forma de promover a SAN durante a escassez de acesso ao alimento. Com a retomada com CONSEA em 2023, registra- se a retomada de veículos de promoção a SAN. Isto posto, verifica- se que os meses anteriores a pandemia que acarretaram a queda dos principais programas de alimentação influenciaram negativamente nas vias utilizadas, mas que foram posteriormente adaptadas a realidade pandêmica e apresentam expectativas da retomada dos quadros estáveis de alimentação e nutrição. Conclusão: desse mudança a para e brasileira, população a para alimentar segurança a relação em complicações trouxe COVID-19 a que observar Pode-se
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