Introdução: O recém-nascido (RN) passa por diversas alterações desde a passagem do útero até a fase externa, sendo considerado um período de elevada vulnerabilidade do RN. A assistência prestada ao RN pela equipe de enfermagem acontece, muitas vezes no ambiente intra-hospitalar nesse sentido desde 1993, no brasil, foi adotado um modelo do binômio mãe-filho conhecido sistema de alojamento conjunto (AC), que é um sistema mais humanizado de assistência, definido como um sistema hospitalar em que a mulher e o RN sadio, logo após o nascimento, permanecem juntos, em tempo integral, até a alta, possibilitando a atenção integral à saúde da mulher e do RN, pela equipe de enfermagem e do serviço de saúde, destacando assim, a necessidade constante do aprimoramento e inovação na assistência prestada. Objetivo: Identificar na literatura o papel da atuação da enfermagem na assistência direcionada a recém-nascidos. Método: Trata-se de um estudo de revisão narrativa da literatura, sobre enfermagem disponível na integra. Foram incluídos artigos publicados que perpassaram nos anos de 2019 a 2023 no idioma em português. Quanto aos critérios de exclusão: editoriais, anais de eventos e os que não respondiam ao objeto do estudo. A busca foi feita na base de dados Biblioteca virtual em saúde (BVS), utilizando os seguintes descritores: “enfermagem diagnostico”, “assistência”, “recém-nascido”. Foram selecionados três artigos para desenvolver a revisão. Resultados: A necessidade de um RN receber uma assistência adequada logo, após seu nascimento pode estar associada a vários fatores e diagnósticos e é marcada pela separação física entre mãe e filho, a partir do momento em que ocorre o nascimento, o RN passa por diversos fatores estressantes ao passar a viver em um ambiente com luzes, sons e sensações diferentes do meio intrauterino. Os agravos sofridos durante esse período podem deixar marcas por toda a vida da criança. A enfermagem nesse contexto desempenha um papel vital de assistência, sempre buscando novas formas de atendimento mais eficiente e inclusivas afim de salientar o fator humano do processo de assistência. Conclusão: Com assistência prestada pela enfermagem de forma holística baseada na ciência e maneira humanizada aos RNs e aos pais, fica evidente a possibilidade de prevenir ou reduzir as patologias recorrentes no período após o nascimento, também podendo reduzir a evolução para óbito assim, diminuindo a taxa de mortalidade infantil, trazendo uma maior segurança para os pais e uma maior confiança nos profissionais de enfermagem e saúde que adotam um modelo humanizado de assistência.
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