Introdução: Após o nascimento em condições de prematuridade, o ambiente extrauterino oferece ao recém-nascido uma série de adaptações, visto que apresentam várias situações de risco por possuírem instabilidade fisiológica e/ou hemodinâmica. Quanto mais baixos o peso e a idade gestacional, maior a probabilidade de riscos biológicos para os RNs, podendo desenvolver problemas com sequelas de difícil reversão, como os relacionados ao desenvolvimento físico, cognitivo, de aprendizagem e comportamental. Além dos riscos relacionados às condições perinatais que afetam os diferentes sistemas do organismo, condições estas que envolvem fatores pré ou pós-maturidade, favorecem o desenvolvimento de quadros de Síndrome do Desconforto Respiratório (SDR), Síndrome de Aspiração Meconial (SAM), Taquipneia Transitória, Asfixia Perinatal, Displasia Broncopulmonar, Sepse Neonatal, dentre outros (WILKINS; STOLLER; KACMAREK, 2009; Assistência Hospitalar ao Neonato, 2005). Objetivo: Descrever, através da revisão integrativa, a atuação fisioterapêutica em neonatos na unidade de terapia intensiva. Método: Trata-se de uma revisão bibliográfica do tipo integrativa, realizada através de fontes secundárias por meio de levantamento bibliográfico baseando-se na experiência vivenciada pelos autores. Para o levantamento dos artigos na literatura, realizou-se uma busca nas seguintes bases de dados: Biblioteca Virtual em Saúde Brasil (BVS), Scientific Electronic Library Online (SciELO) e Google Acadêmico. Resultados: O fisioterapeuta neonatal é responsável pela avaliação e prevenção cinético funcional, bem como por intervenções no âmbito da Fisioterapia Respiratória e/ou Motora (JOHNSTON et al., 2012). Através da sua atuação, a fisioterapia proporciona a diminuição das complicações e do período de hospitalização, reduzindo, consequentemente, os custos hospitalares, além de detectar possíveis disfunções que possam comprometer o desenvolvimento neuropsicomotor destas crianças (NICOLAU; LAHÓZ, 2007). Conclusão: Diante dos estudos e pesquisas, pudemos confirmar que a atuação da Fisioterapia em uma UTI Neonatal é muito importante e abrangente, pois, através de suas técnicas e conhecimentos específicos, é possível contribuir para o aumento da expectativa de vida, por meio de condutas respiratórias e motoras, visando adequar os neonatos à vida extrauterina, reduzir o tempo de internação e as lesões causadas por longo período em UTI, além de reverter e prevenir sequelas neurológicas e motoras.
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