Introdução: Os cuidados paliativos visam proporcionar alívio do sofrimento físico, emocional e espiritual de pacientes com doenças crônicas, avançadas e terminais. Assim, promover conforto aos pacientes em cuidados paliativos é fundamental para melhorar a qualidade de vida dos pacientes e seus familiares. Nesse sentido, segundo a Organização Mundial da Saúde, 20 milhões de pessoas necessitam de cuidados paliativos, ou seja, pacientes que se encontram em fase terminal. Portanto, práticas de promoção de conforto garantem uma boa qualidade de vida para pacientes terminais. Objetivo: Identificar, segundo a literatura, as intervenções do enfermeiro em relação ao cuidado do paciente em cuidados paliativos. Métodos: O presente estudo é uma revisão narrativa da literatura, realizada por meio do levantamento de material bibliográfico eletrônico. Os artigos foram levantados nas bases de dados: BDENF, LILACS e PUBMED, utilizando as palavras-chave: Assistência; Cuidado paliativo; Enfermagem. Foram selecionados artigos publicados abrangendo os anos de 2019 a 2023 em português. Foram excluídos os artigos que não contemplavam o objetivo proposto pelo estudo. Resultados: As intervenções dos enfermeiros abordam como objetivo principal os aspectos de promoção do conforto, promovendo assim o cuidado humanizado aos pacientes em cuidados paliativos. Por meio de ações que aliviem o desconforto físico e emocional, o enfermeiro, juntamente com a equipe multidisciplinar, desempenha papel fundamental no apoio psicológico e emocional. O profissional auxilia na identificação precoce de sinais e sintomas de sofrimento, administra medicamentos para alívio da dor e mantém a integridade corporal e o posicionamento da pessoa acamada. Assim, os cuidados paliativos visam promover o bem-estar físico e mental tanto do paciente quanto da família, focando na redução do sofrimento, integridade e conforto. Conclusão: Portanto, o papel do enfermeiro no cuidado de pacientes paliativos tem implicações importantes para o bem-estar fisiológico e psicológicos do paciente em fase final de vida. Melhorar o conforto e diminuir o sofrimento visa, desta forma, uma boa morte gerando a promoção de conforto para o paciente e família.
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