INTRODUÇÃO: A Nutrição aliada ao exercício físico prescrita por um profissional Nutricionista poderá trazer resultados satisfatórios para o desempenho atlético, performance e saúde do indivíduo. Nesse contexto, a presente pesquisa visa analisar o treinamento esportivo aliado a dietas, para identificar as recomendações nutricionais. O comportamento alimentar é considerado uma questão fundamental para garantir a saúde, e auxiliar a melhoras atléticas quando aliado ao exercício físico, que quando realizado de forma adequada, pode garantir a obtenção de resultados positivos no desempenho esportivo e ausência de transtornos alimentares (OKUIZUMI et al., 2018). OBJETIVO: Identificar recomendações nutricionais adequadas para a prática de exercícios físicos. MÉTODO: Trata- se de uma revisão bibliográfica do tipo qualitativa de natureza exploratória por meio de artigos científicos publicados em língua portuguesa e inglesa, de 2018 a 2022, na integra, que abordem como tema principal “nutrição”, “exercício físico” e “performance”. A pesquisa resultou em 12 artigos científicos dos quais 03 foram utilizados neste trabalho. Foram excluídos artigos inconclusos, fora da temática principal, revisões bibliográficas ou integrativas, monografias, dissertações e teses. RESULTADOS: A quantidade de CHO que pode ser absorvida pelos intestinos durante o exercício é limitada; por isso as recomendações são independentes do peso corporal. Os atletas de esportes coletivos devem consumir 30-60g de CHO por hora de exercício, a fim de promover o desempenho esportivo.Durante a competição, pode não ser prático para os atletas que participam de esportes de potência, como a natação, consumir CHO.O foco nos dias de competição deve ser a ingestão de CHO pré e pós-exercício se o atleta compete em vários eventos. Durante o treino, porém, o atleta de esporte de potência pode se exercitar durante várias horas e, por isso, deve consumir entre 30-60g/h de CHO. A recomendação protéica para atletas presente na literatura sugere alguns valores, sem no entanto apresentar algum consenso estabelecido. A RBNE estabelece a ingestão de 1,6 a 1,7 g/kg a cada dia, para atletas com o objetivo de ganho de massa muscular. Já para os esportes com predomínio de resistência, deve-se calcular a oferta de 1,2 a 1,6 g/kg/dia, considerando que neste caso a proteína tem papel auxiliar no fornecimento de energia para a atividade. A posição do JSINE recomenda-se um consumo protéico de 1,2 a 1,4 g/kg/dia para atletas de resistência e 1,2 a 1,7 g/kg/dia para atletas de força. Deve constar a orientação para não ingerirem dietas muito pobres em gorduras por muito tempo. Quando houver a necessidade de dietas hipolipídicas, devem prevalecer as cotas, em relação ao aporte calórico total, menor do que 8% para as saturadas, maior que 8% para as monoinsaturadas e de 7 a 10% para as polinsaturadas. Os atletas consomem mais do que 30% do VCT em lipídios, com déficit na ingestão de carboidratos, que tendem a ser consumidos em proporções inferiores ao recomendável. CONCLUSÃO: Concluiu-se que as estratégias nutricionais com o uso adequado de macronutrientes são importantes para prática de exercícios físicos e desempenho físico, especialmente para atletas, pois quando usadas de maneira adequada, essas estratégias nutricionais aumentaram a performance.
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