PREVENÇÃO E CONTROLE DE ENCHENTES: ALTERNATIVAS PARA MINIMIZAÇÃO DOS EFEITOS.

  • Autor
  • Vinicius da Silva Verissimo
  • Co-autores
  • Paulo Cesar Teixeira de Sousa junior
  • Resumo
  • Introdução: O crescimento desordenado dos centros urbanos, aliado a falta de planejamento de uso de ocupação do solo tem favorecido, em alguns locais, o surgimento de inúmeros eventos catastróficos, sendo as enchestes um dos mais incisivos (SILVA et al., 2021). No âmbito nacional, a LEI 12.608/2012 estabelece um conjunto de diretrizes, planos e programas prioritários para o desenvolvimento de ações de redução de desastres em todo o País, bem como a prestação de socorro e assistência à populações afetadas por desastres. Todavia, no caso específicos de enchestes, solução para a minimização dos transtornos causados por estes eventos passa por aliar medidas convencionais à novas tecnologias existentes (BARBOSA, 2006). Objetivo: Apresentar técnicas utilizadas para minimizar os efeitos de enchentes incidentes sobre aglomerados urbanos. Método: A abordagem metodológica constitui-se de uma pesquisa bibliográfica em diversas bases de dados acadêmicos, considerando como fonte de pesquisa artigos, dissertações e teses publicados entre os anos de 2006 e 2022 relacionados ao tema “controle de enchestes”. Resultados: O estudo conduzido com Silva (2007) utiliza o modelo computacional SWMM (Storm Water Management Model) para avaliar cenários de inundações, de modo a prever o comportamento da bacia urbana da cidade de Goiânia a eventos extremos de precipitação. Foram simuladas técnicas de uso de microreservatórios de detenção, trincheiras de infiltração e aumento da área permeável em edificações, sendo obtidos melhores resultados com o uso de trincheiras de infiltração, constatando-se uma redução considerável da vazão de pico na área de estudo. No trabalho desenvolvido por Almeida (2020), propõe-se o uso de Sistemas Urbanos de Drenagem Sustentável, que são técnicas para controle do escoamento superficial o mais próximo possível do local onde a precipitação atinge o solo, ou seja, o controle é feito na fonte ou origem. Mais especificamente, o controle ocorre por infiltração do excesso de água no subsolo, pela evaporação e evapotranspiração, assim como, pelo armazenamento temporário, o que possibilita a reutilização da água ou a sua liberação lenta, após as chuvas. Conclusão: Compreende-se que o as técnicas para drenagem de águas pluviais, através de novas ferramentas computacionais assim como, o uso de ferramentas que aliam técnicas convencionais à sustentabilidade, vem sendo difundidas para diminuir os impactos das enchentes na sociedade. Dessa forma, estas ferramentas se tornam uma das estratégias viável para as famílias que sofrem com eventos extremos de precipitação em diversas partes do Brasil e do Mundo. Diante destes dados apresentados, sugere-se um estudo aprofundado em cada caso particular, de modo a adequar as técnicas apresentadas na prevenção de desastres. Através da análise de dados e aplicação das referidas técnicas, poderão ser percebidas melhorias na qualidade de vida da população em geral, reduzindo riscos de enchentes nas determinadas regiões.

  • Palavras-chave
  • enchentes, modelagem, técnicas de controle.
  • Modalidade
  • Comunicação oral
  • Área Temática
  • Pesquisa científica na prática universitária
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