HUMANIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM A PARTIR DA FORMAÇÃO ACADEMICA

  • Autor
  • DAVI SANTOS MAGALHAES
  • Co-autores
  • Marília Barros , Francisca Jéssica Beserra Oliveira , Vitória Evelyn Teles Lima , Francisco Mayron Morais Soares
  • Resumo
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    INTRODUÇÃO: A humanização do cuidado consiste em compreender, perceber, abordar e respeitar o enfermo em momentos de vulnerabilidade. Para possibilitar uma assistência humanizada, é necessário que o significado de humanização seja compreendido desde a graduação dos profissionais responsáveis por esse cuidado, ou seja, a equipe de enfermagem. O trabalho da enfermagem acontece no âmbito das relações, e o para que esse seja realizado da melhor forma, deve-se aliar competências técnico/cientificas com a relação profissional-paciente. OBJETIVOS: objetivou-se com esse estudo compreender, com base na literatura, o significado de humanização em saúde e refletir sobre a abordagem da temática dentro da formação de profissionais enfermeiros. METODO: O estudo trata-se de uma revisão narrativa. A busca foi feita na base de dados scholar google, utilizando as seguintes palavras chaves: “Assistência de enfermagem”, “humanização” e “formação acadêmica”. Foram selecionados dois artigos para desenvolver a revisão. RESULTADOS: Com base na análise do material utilizado para compor esse estudo, foi possível destacar duas categorias: Possibilidades de humanização na assistência e Humanização na formação acadêmica. Em relação a primeira categoria, é possível observar que o processo de hospitalização pode gerar diversos sentimentos no paciente, pois as restrições impostas pela internação o afastam de sua rotina normal e o coloca em outra, com outros horários, além da realização de procedimentos médicos e de enfermagem. Além disse, existe o fator do respeito à dignidade humana, e o enfermeiro deve observar que cada paciente reage de uma forma diferente ao processo saúde doença, e humanizar esse processo refere-se a individualização da assistência prestada, a tornando singular, conforme as necessidades biopsicossociais e espirituais do paciente. É importante destacar que essa singularidade no cuidado pode ser dificultada pela questão burocrática da assistência, visto que o profissional enfermeiro tem diversas atribuições, o que diminui o espaço de diálogo com o paciente e torna a individualização mais difícil. Na segunda categoria encontrada, observa-se que, para que haja profissionais humanizados, é preciso a formação de acadêmicos humanizados, focados em uma abordagem de saúde que vá além do contexto biomédico. Por vezes, a formação dos profissionais da saúde se apresenta subjetivamente nos pressupostos biológicos, com ênfase na resolução dos problemas físicos do cliente, o que mostra que o centro do trabalho dos profissionais da saúde ainda é a doença. Dessa forma, o decente tem papel fundamental tanto na construção de conhecimento quanto na formação de um profissional enfermeiro capaz de pensar criticamente, atento e sensibilizado a complexidade humana. CONCLUSÃO: Diante do que foi encontrado na literatura, observou-se fragilidades no que se refere ao aprendizado da humanização. Assim, é necessário pensar em um ensino pautado na humanização, para que a sua pratica seja mais efetiva.

     

  • Palavras-chave
  • Assistência de enfermagem, humanização, formação acadêmica
  • Modalidade
  • Comunicação oral
  • Área Temática
  • Pesquisa científica na prática universitária
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